O delegado chefe da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana (17ª SDP), Marcus Vinícius da Rocha Rodrigues, afirmou na manhã desta segunda-feira (08) que a Polícia Civil acredita que Alessandra Marcolino Grosso, de 30 anos, que morreu após ser atingida pelo tiro de uma espingarda na noite desta sexta-feira (05) em Cambira (PR) não foi assassinada.
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“Não existem indícios de que houve a prática de um crime de homicídio. A linha de investigação aponta que o que realmente aconteceu foi um acidente no momento em que ela [a vítima] foi manusear aquela arma de fogo”, afirma o delegado.
O marido da vítima, que foi encaminhado à delegacia, não está respondendo pela morte.
“O dono da arma de fogo não está respondendo pela morte da vítima, até porque ele não estava na residência. Mas responde pela posse ilegal de arma de fogo”, salienta.
O delegado também afirma que a adaptação realizada na espingarda foi um fator determinante para que a fatalidade acontecesse.
“A arma inicialmente não era uma arma de fogo, mas foi adaptada para o calibre .22, e é por essa razão que o indivíduo responde pela posse irregular de arma de fogo”, finaliza.
De acordo com a Polícia Militar (PM), a ocorrência aconteceu por volta das 22h33, na casa da vítima, localizada na Rua Benedito Paranhos, no centro da cidade.
Uma sobrinha do casal, que testemunhou a fatalidade, afirmou que Alessandra estava guardando a arma quando o disparo aconteceu.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi até o local e confirmou o óbito. A Polícia Civil também foi acionada. O Instituto Médico Legal (IML) de Apucarana recolheu e encaminhou o corpo para exame de necropsia.
Alessandra foi velada na Capela Mortuária do Prever, em Mandaguari, e foi sepultada na manhã deste domingo (07), no Cemitério Municipal de Mandaguari. Ela deixa o marido e três filhos.
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