Uma confusão doméstica, com ameaças, agressões e o suposto sequestro de uma criança promete desdobramentos nos próximos dias, em Califórnia, no Vale do Ivaí. Um homem violou medidas protetivas e invadiu a casa onde a ex companheira residia com o pai e duas filhas e agrediu o homem.
Enquanto isso, o pai do agressor, avô paterno da criança, tirou a bebê dos braços da mãe e a levou embora. Depois da ação, o agressor ainda enviou mensagens dizendo que pretende matar o pai da vítima e que, se ela chamasse a polícia, nunca mais iria ver a filhinha.
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A mulher relatou à Polícia Militar que ela e as duas filhas, estavam morando com seus pais, numa propriedade rural, que fica na estrada da Água 8, em Califórnia. Ela explicou que também possui uma medida protetiva contra o ex-companheiro, por conta de violência doméstica e agressões anteriores.
Na noite desta segunda-feira (19), no entanto, o ex-companheiro invadiu a casa, depois de forçar a porta, e de imediato passou a discutir com todos e, com uma faca em mãos, partiu para cima de seu pai. Ela e a mãe entraram na confusão, tentando proteger o próprio pai.
Durante a confusão, o avô paterno das meninas, que estava acompanhando o agressor, foi até a mulher e tirou dos braços dela a bebê, filha do casal, que tem apenas um ano e três meses. Assim que tirou a bebê da mãe, o pai do agressor foi para a estrada.
Segundo a vítima, logo em seguida ao episódio, o pai das meninas passou a enviar mensagens usando o celular do pai dele, dizendo que o que ele fez era para ela aprender e, caso ela chamasse a polícia, nunca mais iria ver a filhinha. O agressor ainda teria afirmado à mulher que vai matar o pai dela, avô materno das crianças e que, para pegar a menina de volta, sendo ela ou a polícia, teriam que matar ele. Segundo ela, ele disse que “estava cheio de ódio”.
A mulher relatou aos policiais, ainda, que esta não é a primeira vez que ele a agride, que faz ameaças ou mesmo terror psicológico, sequestrando as filhas. Numa outra ocasião, relatou a vítima, o homem teria levado a filha mais velha.
A equipe da Polícia Militar fez diligências nas imediações, mas não localizou o agressor e seu pai. Eles também não teriam sido localizados nos endereços em que poderiam estar, conforme informações da vítima. A mulher foi orientada quanto aos direitos e procedimentos cabíveis nesses casos, devendo levar o caso para a Polícia Civil.
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