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Aumento de casos de sífilis congênita gera alerta na região

O número de crianças que nasceram com sífilis congênita cresceu 75% na região

Da Redação

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O aumento na taxa transmissão da doença na região acendeu um alerta
Icone Camera Foto por Agência Brasil/ilustração
O aumento na taxa transmissão da doença na região acendeu um alerta
Escrito por Da Redação
Publicado em 05.03.2023, 13:00:00 Editado em 05.03.2023, 11:28:13
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O número de crianças que nasceram com sífilis congênita cresceu 75% na região. Levantamento da 16ª Regional de Saúde (RS) que abrange dezessete municípios aponta 14 casos confirmados no ano passado, contra oito registrados no ano anterior. O relatório mostra que sete municípios registraram casos positivos da doença, transmitida da mãe para criança durante a gestação ou no momento do parto, a chamada transmissão vertical.

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Apucarana, sede da regional, é o município com o maior número de casos. No ano passado, 7 crianças nasceram com a doença, um crescimento de 16,6% em relação ao ano anterior. Na sequência está Cambira, com dois diagnósticos positivos de sífilis congênita no ano passado. O município não teve registro da doença em 2021. Mesma situação observada em Faxinal (1), Kaloré (1), Marilândia do Sul (1) e Mauá da Serra (1) que não tiveram confirmações em 2021 e registraram casos no ano passado.

O aumento na taxa transmissão da doença na região acendeu um alerta. “É um aumento significativo e bastante preocupante”, analisa o chefe da 16ª RS, Marcos Costa. De acordo com ele, a população precisa se prevenir e buscar o exame anualmente. E no caso das gestantes, o pré-natal é muito importante para detectar a doença e iniciar o tratamento o quanto antes.

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“A gestante pode fazer o acompanhamento médico para receber tratamento. A orientação maior é usar preservativo, se for ter relação sexual. As Unidade Básicas de Saúde fazem o teste rápido que também é uma medida preventiva. Se a pessoa for diagnosticada há a possibilidade de tratamento e a cura da doença. O correto mesmo é a que a população sexualmente ativa faça a testagem uma vez ao ano”, ressalta.

De acordo com a chefe da Vigilância em Saúde, Anelize Brizola a doença pode trazer sequelas ao bebê, como má formação, problema neurológico, ósseos e até a morte da criança.

“A gestante diagnosticada precocemente e que recebeu tratamento adequado não tem risco de transmitir a doença para o bebê. Também é importante que o parceiro faça o tratamento, caso contrário, a gestante vai se recontaminar”, ressalta.

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Ações de prevenção são realizadas em todo Estado

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realiza de forma regular a distribuição de insumos preventivos aos 399 municípios do Estado, para que realizem ações de prevenção, orientação e distribuição durante o ano inteiro. Somente para o período de verão e Carnaval, foram disponibilizados aproximadamente 2 milhões de preservativos internos e externos, 15 mil testes rápidos (HIV/Sífilis, Hepatite B e Hepatite C) e três mil autotestes para diagnóstico do HIV.

A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes destaca a importância da prevenção combinada, uma estratégia unificada de cuidados. “Nenhum método de prevenção isolado é suficiente. É preciso que seja uma prevenção combinada que abrange o uso de preservativos, testagem para HIV/Sífilis e HPV, Profilaxia Pré Exposição (PrEP), Profilaxia Pós Exposição (PEP), imunização para HPV e Hepatite B, adesão da terapia antirretroviral e redução de danos”, explica.

Por Cindy Santos

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