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Aedes aegypti: Região tem 12 municípios com risco médio

O relatório revela que Kaloré está com índice mais alto da região, 4,7%

Da Redação

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Aedes aegypti: Região tem 12 municípios com risco médio
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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.12.2021, 22:00:00 Editado em 14.12.2021, 13:34:53
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Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti da 16ª Regional de Saúde (RS) aponta que em um município da região existe risco alto de infestação do mosquito transmissor da dengue, e em outros 12 municípios o risco é médio. Somente quatro cidades estão com números dentro do recomendado: Grandes Rios, Marumbi, Mauá da Serra e Novo Itacolomi. Com a aproximação do verão - estação com temperatura elevada e chuvas - os municípios começam a intensificar as ações de combate ao mosquito.

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O relatório revela que Kaloré está com índice mais alto da região, 4,7%. De acordo com a regional, significa que, a cada 100 imóveis visitados, mais de quatro tinham larvas do mosquito da dengue. Mas segundo a 16ª RS, o município não tem caso da doença. Entre os municípios com índice entre 1% a 3,9%, que correspondem a médio risco, estão Apucarana, Arapongas, Bom Sucesso, Borrazópolis, Califórnia, Cambira, Faxinal, Jandaia do Sul, Marilândia do Sul, Rio Bom, Sabáudia e São Pedro do Ivaí.

“Os três municípios que estão com índices mais altos, Kaloré, Rio Bom e São Pedro do Ivaí estão com risco de entrar em epidemia. São municípios que já passaram por situações críticas anteriormente”, alerta o chefe da 16ª RS, Marcos Costa.

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Costa destaca que, embora o índice de infestação esteja elevado, existem apenas três casos confirmados na regional toda: em Apucarana (1), Arapongas (1) e Grandes Rios (1). Segundo ele, as equipes de saúde estão preparadas e empenhadas para combater os focos dos criadouros, contudo a participação da população é fundamental. “É importante que a população colabore, fazendo vistorias em suas propriedades. E com a chegada do fim de ano, muitas pessoas vão viajar. Antes é preciso fazer uma limpeza no quintal, verificar se não ficou nenhum objeto ou utensílio que possa acumular água. As vezes as pessoas fazem confraternizações no Natal e Ano Novo e podem ficar latas, garrafas, utensílios, e tudo isso serve como criadouro para o mosquito”, alerta.

Segundo o coordenador de endemias de Apucarana, Mauro de Aguiar Almeida, o último boletim do município aponta 76 notificações da doença e um caso confirmado. O índice de infestação de Apucarana é de médio risco, 1,7%, que para o coordenador é um número baixo. Contudo, ele destaca que é necessário atenção por conta da época do ano.“O índice é muito variável, ele muda conforme a época do ano. A tendência é aumentar em épocas mais chuvosas. E não tem algum bairro em situação pior, existem focos na cidade toda”, afirma. Ele relata que a maior parte dos focos do mosquito é localizada em residências de pessoas que armazenam água da chuva em tambores, de maneira inadequada. O lixo descartado na rua, ou em terrenos baldios chuva, também serve como criadouro para o mosquito da dengue. “Temos feito um trabalho de vistoria e conscientização da população para que mantenha seus quintais longe da dengue”, assinala Almeida.

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