Veja situação análoga a escravidão em fazenda de leonardo

Em um relatório elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), ao qual o g1 teve acesso, os fiscais caracterizaram os alojamentos onde os empregados da propriedade do cantor Leonardo residiam como insalubres, sem instalações sanitárias e com camas improvisadas.

Também foi visto a presença de morcegos e fezes. Leonardo foi adicionado à "lista suja" do ministério, divulgada na segunda-feira (7), após uma operação que resgatou seis trabalhadores em análogas à escravidão em uma propriedade em Jussara, no noroeste de Goiás.

Entre os resgatados, tinha um jovem de 17 anos. Ao todo, 18 pessoas estavam empregadas na fazenda. Os seis trabalhadores resgatados estavam alojados em uma casa abandonada, situada a 2 quilômetros da sede da Fazenda Lakanka, todos eles dormiam em uma casa abandonada, onde não havia água potável ou banheiro. As camas onde os trabalhadores dormiam foram improvisadas com tábuas de madeira e galões de agrotóxicos. De acordo com os fiscais, a construção era de alvenaria, coberta com telhas de barro sobre uma estrutura de madeira e forro de PVC, o local estava em estado de abandono e com telhas desalinhadas, permitindo a entrada de água da chuva. Em algumas situações, os pertences dos trabalhadores ficaram molhados devido à falta de proteção.

O relatório do MTE também indica que o local exalava um “odor forte e fétido”

o banheiros eram inutilizáveis, impossibilitando o uso fazendo com que os trabalhadores fizessem as necessidades próximo a arvores.

As camas onde os trabalhadores dormiam foram improvisadas com tábuas de madeira e galões de agrotóxicos

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Leonardo nega relação com caso:

"Não conheço quem estava lá naquelas casinhas, nem quem os colocou lá, porque, gente, eu já plantei tomate. Eu sei como é a vida, é difícil, e do fundo do meu coração, jamais faria algo assim, entenderam?", completou. Para o cantor, há um equívoco na situação. “Eu não me misturo nessa lista que eles fizeram de trabalho escravo, sou totalmente contra esse tipo de coisa", afirmou no vídeo feito em suas redes sociais

A fiscalização foi realizada em novembro de 2023 em duas propriedades: a Lakanka e a Talismã, avaliada em R$ 60 milhões. A segunda é mencionada porque, embora os trabalhadores resgatados estivessem na Fazenda Lakanka, ambas estão em áreas adjacentes e fazem parte do mesmo conjunto de atividades agrícolas.

Com informações g1