Nesta quinta-feira (8), Klara Castanho se pronunciou em um relato forte sobre um trauma ocorrido em 2022. Na época, a atriz precisou revelar que engravidou após ser vítima de violência sexual e optou por entregar a criança para adoção dentro da lei, após ser alvo de rumores. Agora, ela se sente pronta para discutir a repercussão da exposição em sua vida pessoal.
A princípio, Klara contou que gostaria de guardar o drama como um segredo pessoal, mas não teve essa opção ao ver seu nome exposto em uma polêmica: "Eu simplesmente não queria viver aquilo. Nunca quis me pronunciar, e jamais para esconder das pessoas, e sim porque não tinha digerido o que acontece”, ela revelou em uma entrevista à revista Glamour.
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“Fui obrigada a externalizar de forma muito brutal o que vivi. Achei que poderia levar para o caixão toda aquela dor e, quando fui exposta, me senti extremamente vulnerável. Eu já tinha sido… Eu odeio a palavra, não vou usar, tá? Então, calma, vou reformular”, a artista desabafou sobre a necessidade de reviver seus traumas com a exposição.
“Levei pelo menos um ano para digerir não só o momento fatídico e a consequência física dele, mas a exposição…”; disse a atriz, que aproveitou a oportunidade para expor, pela primeira vez, os horrores que viveu após a repercussão de seu trauma: "Quando minha privacidade foi invadida, não sabia onde me apoiar em mim mesma”, ela iniciou.
Nesse sentido, Klara ainda narrou as dificuldades que enfrentou: “Eu tinha minha família, tinha uma equipe profissional, um time jurídico, mas estava desamparada em mim. Eu não dormia, meus pais não dormiam. A gente chorava junto dois dias e dormia um, porque não tivemos tempo de assimilar. Nunca vamos nos acostumar com a ideia do que aconteceu", a atriz desabafou sobre o drama na família.
Além de desabafar sobre a situação, a jovem, que tem apenas 23 anos, também comentou sobre as questões jurídicas. Klara contou que levou um tempo, mas fez um boletim de ocorrência e possui todas as provas necessárias, ao contrário do que muitas pessoas acreditam. No entanto, ela ressalta que se apega principalmente à sua fé e ao apoio das pessoas próximas.
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“Segui com todos os processos que cabiam e eram justos", disse a artista, que ainda sofre com o julgamento: "Sinto que, passados quase dois anos da minha carta, as pessoas ainda buscam argumentos contra mim, sobre o que aconteceu comigo. Então, se isso é motivo para que as pessoas ainda me julguem, saibam que o agressor foi denunciado”, declarou.
Por fim, a atriz fez um alerta para mulheres que passaram pelo mesmo: “Toda mulher que é vítima de violência tem direito ao segredo de justiça. O meu sigilo foi quebrado contra a minha vontade. Eu não tive nem o direito de não ser revitimizada, e diariamente não tenho”, a artista desabafou sobre os impactos da exposição.
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