O ex-jogador de futebol Robinho, preso desde março deste ano na P2 de Tremembé, em São Paulo, sofreu uma nova derrota na Justiça. A solicitação de sua defesa com pedido para redução de pena foi negada e ele seguirá com a condenação de 9 anos.
Em maio, os advogados do ex-atleta brasileiro apresentaram um recurso pedindo para que o crime de estupro coletivo, do qual Robinho é acusado, fosse reconhecido como 'comum'. De acordo com a defesa, a acusação não consta no rol de crimes hediondos e, por isso, o cálculo da sentença deveria ser revisado.
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juiz responsável pelo caso, Luiz Guilherme de Moura Santos, da Vara de Execuções Criminais de São José dos Campos (SP), negou o pedido para que a pena seja reduzida. Para ele, o crime cometido por Robinho configura como hediondo independente da forma como foi cometido.
"O estupro, por si só, já é considerado um crime hediondo, não importando que seja praticado por duas ou mais pessoas", ressaltou o juiz, em decisão anunciada na última segunda-feira, 22.
Vale lembrar que o ex-jogador de futebol foi condenado por crime de estupro coletivo contra uma mulher em Milão, na Itália, ocorrido em 2013. Em maio deste ano, segundo informações do site G1, Robinho estaria realizando atividades para tentar reduzir a pena.
O ex-atleta teria iniciado um curso profissionalizante de Eletrônica Básica, Rádio e TV, além de participar de grupos de leitura com outros detentos da penitenciária. Por lei, as práticas podem possibilitar a redução da condenação.
Ainda de acordo com o G1, na época, Robinho também se inscreveu na Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap) e aguardava na fila de espera uma vaga de emprego. Presos conhecidos como Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e Alexandre Nardoni já passaram pelo local.
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MP se manifesta após defesa de Robinho pedir redução de pena
Em maio deste ano, os advogados de Robinho entraram com um pedido na Justiça para tentar diminuir a pena do ex-jogador de futebol, preso em março deste ano. Ele foi condenado a nove anos de reclusão no Brasil por estupro coletivo contra uma mulher na Itália, em 2013.
Após o recurso, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) se manifestou contra a solicitação do advogado de Robinho. A promotora Érica Vieira de Loiola Sousa afirmou que "distintamente do que sustenta a defesa", o crime se classifica como hediondo por lei no Brasil.
A profissional argumenta que o pedido para redução de pena de Robinho seja negado. A Justiça, no entanto, ainda analisará a solicitação da defesa do ex-jogador de futebol.
Fonte: Revista Caras
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