Daniella Perez completaria 52 anos nesta quinta-feira (11) e, por causa disso, a mãe dela, Glória, publicou uma homenagem.
A escritora disse que o documentário "Pacto Brutal", da HBO Max, devolveu a identidade da atriz, assassinada a punhaladas por Guilherme de Pádua, seu colega na novela "De Corpo e Alma" e Paula Thomaz, esposa do autor.
"Esse ano, o documentário 'Pacto Brutal' devolveu sua identidade, tirou você do terreno da ficção e resgatou a pessoa real, a pessoa doce, afetuosa, em seu mundo de delicadeza estraçalhado pela ambição e a inveja de um casal de psicopatas. É o seu dia, numa vida — a minha —, em que todos os dias são seus", escreveu Gloria em um publicação no Instagram.
Fãs e famosos, como Fafá de Belém, Leticia Sabatella, Maria Padilha e outros apoiaram Glória.
Crime
Daniella Perez foi morta a punhaladas no dia 28 de dezembro de 1992, pelo ator Guilherme de Pádua e sua cúmplice, Paula Thomaz, que estava grávida dele na época. A filha de Glória foi morta aos 22 anos.
Guilherme encontrou Daniella na saída do estúdio em que eles gravavam a novela. Ele seguiu a atriz junto com Paula Thomaz, então esposa do ator, que estava escondida no banco de trás do carro. Quando Daniella parou em um posto de gasolina, sofreu uma emboscada: Guilherme deu um soco na artista, que caiu desacordada.
Na sequência, a atriz foi colocada no banco de trás do carro do ator, agora com Paula no volante. Dirigindo o veículo de Daniella, Guilherme conduziu até um terreno baldio na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
No local, o casal apunhalou Daniella Perez mais de 18 vezes. Segundo relatório da perícia, o pulmão, o coração e o pescoço foram atingidos.
Julgamento
Uma testemunha estranhou ver dois carros parados no terreno baldio e, por precaução, anotou a placa dos veículos e avisou a polícia de que algo poderia estar acontecendo no local. As autoridades seguiram a denúncia e encontraram o carro de Daniella. Ao andar um pouco pelo lugar, um policial encontrou o corpo da atriz.
Em pouco tempo a polícia chegou até o veículo de Guilherme. Na ocasião, o ator adulterou uma letra da placa, mas foi encontrado mesmo assim.
Inicialmente, o assassino negava o crime. Ele foi encaminhado à delegacia no dia 29 de dezembro. Depois que as provas foram apresentadas, Guilherme de Pádua admitiu a culpa. Ao analisar o caso, a polícia entendeu que Paula também estava envolvida e, no dia 31 do mesmo mês, a prisão dos dois foi decretada. O julgamento aconteceu cinco anos depois e ambos foram condenados por homicídio qualificado por motivo torpe, com impossibilidade da defesa da vítima. Guilherme foi condenado a 19 anos, e Paula, a 18 anos e seis meses.
Em maio de 1993, Paula deu à luz Felipe, enquanto estava presa. Ela e o ator se separaram pouco tempo depois, em decorrência das diferentes versões apresentadas como defesa. Na maior parte delas, ele responsabilizava a estão esposa pelo crime.
Com apenas sete anos de prisão, os dois foram colocados em liberdade condicional.
As informações são do Splash Uol.
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