O narrador Galvão Bueno não compareceu ao velório do maior jogador de futebol de todos os tempos, Pelé, que morreu na última quinta-feira (29/12), aos 82 anos. Através de seu perfil oficial do Instagram, o ex-locutor explicou por qual motivo não pôde ir à cerimônia e aproveitou para se declarar ao Rei do Futebol.
“Para mim é sempre um momento de muita emoção falar sobre o Pelé, principalmente em um dia como esse. Estou 7h à frente, terminando de fazer as malas para pegar um avião e ir para o Japão, onde tenho uma semana de trabalho”, explicou Galvão, antes de contar alguns contatos com Pelé.
Galvão relembrou um encontro que teve com Pelé em 1964, no Pacaembu, logo após um jogo do Santos, quando ainda tinha 13 anos. "Nós fomos para o vestiário do Santos para ver o Pelé. E um segurança falou: ‘o que é isso’ e uma voz disse: ‘entende, entende, deixa os meninos entrarem’, passou a mão na minha cabeça e falou para nos darem um suco de laranja”, relembrou.
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Galvão também falou sobre um voo que pegou com o time do Santos, 10 anos depois, e de trabalhar com o Rei do Futebol durante três Copas do Mundo: 1990, 1994, em que a imagem da comemoração do tetra ficou eternizada na história, e 1998. O narrador aproveitou para se declarar ao ex-jogador.
“Eu amo o Pelé, o mundo ama o Pelé. Pelé é um brasileiro, Rei no mundo inteiro. Pelé tem que ser assim, reverenciado. Tem seus erros, mas quem na vida não tem. Pelé tem que ser reverenciado como um grande brasileiro, um grande homem. Edson, te amo, você está indo, mas Pelé não. Volto a repetir, Pelé fica, porque Pelé é eterno”, completou.
Com informações do Metrópoles.
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