A primogênita de Tadeu Schmidt, Valentina já tentou cursar a faculdade de jornalismo como o pai e até completou alguns semestres. Vítima de homofobia e até preconceito pela familiaridade com o famoso apresentador a fizeram desistir do sonho em janeiro deste ano.
Valentina, que se assumiu parte da comunidade LGBTQIAP+ em 2021, contou em entrevista ao O Globo que os comentários ofensivos na instituição de ensino vinham não só de alunos, mas de professores que tentavam a desencorajar. “Um deles [professor], em particular, fazia vários comentários homofóbicos sobre mim e também comentários ofensivos sobre meu pai. Pensei: ‘Não vou ficar em um ambiente onde não me sinto bem-vinda'”, revelou.
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Valentina ainda disse que os ataques à sua sexualidade na faculdade começaram após ela se declarar queer. Foram dois anos resistindo às ofensas, até que ela resolveu trocar de curso e hoje ela estuda artes cênicas.
“Quando me assumi, isso gerou um alvoroço gigantesco. Entendi que, por conta da visibilidade que eu ganhei por ser filha do meu pai, isso ia acabar estourando. As pessoas falaram que fiz para chamar a atenção. Fiz porque finalmente estava confortável comigo mesma”, ressalta a jovem.
Apesar das dificuldades, Valentina afirma que não irá se deixar abater. “Sofri bullying na escola por muito tempo e já lidei com todo tipo de comentário negativo. Se eu consegui lidar com isso numa fase tão complicada, então não tenho medo agora”, avisa, e completa: “Tem comentários me atacando quase todo dia. Eu fico chateada com o que escrevem, sim, mas não deixo isso me abalar nem atingir as pessoas que eu amo”.
Com informações do Metrópoles.
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