Muitas são as dúvidas sobre a qualidade de vida que um indivíduo pode ter, após vencer uma batalha contra o câncer, uma vez que a doença assombra muitas pessoas. Durante a campanha "Novembro Azul" que tem como objetivo alertar a população sobre os riscos do câncer de próstata e a importância da atenção a saúde masculina; o médico especialista no assunto, urologista e cirurgião robótico, Dr. Eliney Faria afirma que a palavra câncer não representa uma sentença de morte.
O câncer de próstata afeta 1 em cada 6 homens. “Imaginem uma partida de futebol na televisão, 2 jogadores de cada time estatisticamente poderão ter câncer de próstata.” Porém, segundo o médico, as chances de cura de um câncer de próstata, diagnosticado em sua fase inicial, são superiores a 95%. “Na verdade, ao encontrar um médico que se interesse genuinamente pelo caso, e gaste um pouco de energia e esforço, o paciente receberá o tratamento, consultas, será submetido à cirurgia ou à radioterapia, mas não vai morrer da doença”, comenta Dr. Eliney.
O urologista lembra que a letalidade de um câncer de próstata é de 3% a 5%, ao considerar as séries mundiais, mas para se fazer parte da maioria que se cura e tem boa qualidade de vida depois do tratamento o segredo é fazer o diagnóstico precoce e ter comportamento preventivo.
Dr. Eliney lembra que após ser curado do câncer de próstata, os pacientes seguirão com suas vidas normais, mas será necessário fazer exames de rotina a cada quatro ou cinco meses. “O que não pode é negligenciar e deixar o tratamento de lado, com desculpas de falta de tempo, preconceito do exame de toque retal. Fugir do problema não faz ele sumir. Quem procura acha, mas quem acha se cura”, alerta o médico.
Outro ponto levantado pelo urologista, é que ao descobrir o tumor em sua fase inicial, é possível durante o processo cirúrgico, preservar todos os tecidos ao redor da próstata. Neste caso, o paciente manterá uma vida sexual normal, terá continência urinária plena, e manterá sua qualidade de vida após ser curado da doença.
Caso o paciente faça o diagnóstico tardiamente, e esse tumor esteja mais avançado, será necessário sacrificar uma quantidade maior de tecido da próstata para poder curar o câncer. “Cada cirurgia é adequada para cada paciente”, relata Dr. Eliney.
Hoje, segundo o urologista, a retirada da próstata com o uso da cirurgia robótica e a experiência do cirurgião, permite grandes resultados de potência sexual e continência urinária nestes pacientes. Relata também Dr. Eliney que “o robô não transforma o cirurgião ruim em bom cirurgião, ele apenas reproduz o movimento que lhe é comandado, ou seja, mesmo na robótica, quanto maior a experiência e expertise melhores os resultados. Mesmo com a tecnologia, a arte e habilidade do cirurgião é fundamental.”
CRM-SP 109613 / CRM-MG 34925 / RQE 24666
Possui graduação em medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2000), residência médica pelo Hospital Municipal Odilon Behrens (2002) e pelo Hospital Brigadeiro (2005), especialização em urologia pela Sociedade Brasileira de Urologia (2006), especialização em Endourologia e Laparoscopia pela International Endourological Society (2006), Doutorado em Oncologia pela Universidade de São Paulo (2010), e realizou pós doutorado em cirurgia robótica no MD Anderson Cancer Center, Houston / Estados Unidos (2013).
Dr. Eliney foi um dos fundadores do departamento de uro-oncologia do Hospital de Câncer de Barretos (atual Hospital de Amor), onde trabalhou por 14 anos, dedicados as cirurgias laparoscópicas e robóticas. Faz parte do corpo docente no Programa de Pós-Graduação em Oncologia do Hospital de Amor, e é diretor dos cursos de urologia do IRCAD América Latina. Em março de 2020, Dr. Eliney se mudou para Belo Horizonte/ MG onde está trabalhando desde então.
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