O velório de Claudia Jimenez acontece na tarde deste sábado (20), de 12h às 16h30, no cemitério e crematório Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária do Rio de Janeiro. A informação foi divulgação no programa "É de Casa" (TV Globo).
A atriz morreu nesta sábado (20), aos 63 anos. Segundo a assessoria de imprensa da TV Globo, ela teve insuficiência cardíaca.
Ainda não há informações sobre o velório ser aberto ou não ao público geral.
Carreira
Nascida na Zona Oeste do Rio em 1958, a estreia de Jimenez nos palcos aconteceu ainda em 1978, quando viveu a prostituta Mimi Bibelô, na primeira montagem do "Ópera do Malandro". Foi isso que a fez chegar na Globo após ser descoberta por Maurício Sherman.
A partir daí foi convidada a fazer parte do elenco de "Viva o Gordo" e depois teve participações em "Os Trapalhões". Essa veia cômica serviu de escada para brilhar com Chico Anysio, principalmente na "Escolinha do Professor Raimundo", vivendo a inesquecível Dona Cacilda.
Outro sucesso em sua trajetória foi vivendo a doméstica Edileuza em "Sai de Baixo", em 1996.
Esteve em novelas como "Torre de Babel" (1998), "As Filhas da Mãe" (2001), "América" (2005), "Sete Pecados" (2007), "Negócio da China" (2008), "Além do Horizonte" (2013) e "Haja Coração" (2016).
No total, foram mais de 30 produções para a televisão, sete peças de teatro e dez filmes no cinema.
Seu último papel foi a Bibiana do quadro "Infratores", no Fantástico, em 2018. No mesmo ano, deixou as gravações de "Deus Salve o Rei" (TV Globo) após ter uma crise de hipertensão e precisar ser substituída.
Atriz teve câncer e passou por cirurgias no coração
Claudia descobriu um câncer no mediastino, atrás do coração, em 1986. Na época, foi desenganada, mas conseguiu se recuperar da doença.
A atriz teve, no entanto, que realizar mais três cirurgias nos anos seguintes em razão das sequelas da radioterapia, que possivelmente afetaram os tecidos do seu coração.
A primeira foi em 1999, quando colocou cinco pontes de safena. A segunda, em 2012, para a substituição da válvula aórtica por outra, sintética. A terceira e última, em 2014, para botar um marca-passo.
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