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Caso Djidja Cardoso: veja o que se sabe sobre morte da ex-sinhazinha

O irmão e a mãe da empresária foram presos em uma ação da Polícia Civil após uma tia da vítima realizar uma denúncia através das redes sociais

Da Redação

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A morte de Djidja é investigada pela polícia
Icone Camera Foto por Reprodução/Redes sociais
A morte de Djidja é investigada pela polícia
Escrito por Da Redação
Publicado em 31.05.2024, 16:26:24 Editado em 31.05.2024, 16:26:38
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A empresária Dilemar Cardoso Carlos da Silva, conhecida como Djidja e ex-sinhazinha do Boi Garantido, foi encontrada morta na residência em que vivia, em Manaus, Amazonas, na última terça-feira (28). A morte da mulher, que tinha 32 anos, é investigada pelas autoridades.

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O irmão e a mãe de Djidja foram presos nessa quinta-feira (30) por envolvimento com tráfico de drogas e estupro.

Segundo a polícia, a prisão deles ocorreu após a tia de Dilemar acusar a mãe da vítima e os funcionários do salão no qual a sobrinha era dona de negar socorro. "A Djidja morreu por omissão de socorro por parte da mãe dela e da turma do Belle Femme de Manaus. A casa dela na cidade nova se tornou uma Cracolândia. Toda vez que tentávamos internar a Djidja, éramos impedidos pela mãe e pela quadrilha de alguns funcionários que fazem parte do esquema deles. A mãe dela sempre dizia para nós não interferirmos na vida deles e que ela sabia o que estava fazendo, ficamos de mãos atadas. E está do mesmo jeito lá, todos se drogando na casa dela", diz um trecho da publicação no Facebook.

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Em uma nota conjunta o salão Belle Femme, a mãe e o irmão de Djidja afirmam que estão tendo que lidar com "notícias falsas e polêmicas quanto à causa da morte". O texto é finalizado dizendo que "toda e qualquer circunstância que envolve seu falecimento será esclarecida perante as autoridades."

Até o momento, a causa da morte de Djidja não foi revelada. A empresária foi encontrada sem vida após familiares tentarem entrar em contato com ela através de telefonemas e não obterem sucesso. Por conta disso, foram ao imóvel em que Dilemar vivia e encontraram o corpo dela sobre uma cama.

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Prisão da família e funcionários

Uma ação da Polícia Civil, realizada na última quinta-feira (30), terminou com a prisão do irmão e da mãe de Dilemar. Além deles, três funcionários do salão de Djidja foram detidos.

Com eles, a polícia apreendeu medicamentos controlados e remédios veterinários, que são utilizados para sedar animais de grande porte.

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Todos são suspeitos de associação para o tráfico de drogas e venda de drogas, além de estupro, no caso do irmão Ademar Cardoso.

A advogada da mãe e irmão de Djidja Cardoso disse que os dois "são doentes". A declaração foi dada em frente da delegacia onde os dois estão presos por suspeita de envolvimento na morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido.

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Lidiane Roque, que assumiu a defesa dos suspeitos, afirma que a linha de defesa será atestar a incapacidade mental dos familiares de Djidja, pelo fato de serem usuários de alguns tipos de drogas.

Depoimentos

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Em depoimento à polícia, uma ex-namorada de Ademar Cardoso, irmão de Djidja, relatou já ter utilizado ketamina e potenay, medicamentos veterinários, junto com ele e com a mãe dele, também mãe da ex-sinhazinha do Boi Garantido.

Ela também afirmou que, em algumas ocasiões, chegou a ser abusada sexualmente por Ademar durante o uso das drogas.

Em outro depoimento, a atual namorada de Ademar disse aos agentes que também fez uso dos medicamentos. Essa, segundo o relato, era uma exigência da mãe de Ademar e Djidja, para que aceitasse a frequência da namorada do filho em sua casa. A prática funcionava como uma forma de "purificação".

Ela acrescenta que começou a sofrer de infecções urinárias frequentes, possivelmente por causa do uso das drogas. Em uma das ocasiões, Ademar levou ketamina para que ela aplicasse enquanto estava internada em um hospital de Manaus.

A Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte de Djidja, mas não revelou detalhes. "No momento, a causa da morte ainda não foi determinada e só poderá ser confirmada após a realização do exame necroscópico. As investigações em torno do caso estão em andamento, e, por isso, mais informações não podem ser divulgadas", informou.

Com informações do site O Dia.

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