Durante entrevista ao podcast DiaCast, a chef argentina Paola Carosella chamou de “escroto” e “burro” as pessoas que ainda apoiam o governo Bolsonaro em 2022. A declaração foi feita após ser perguntada sobre como ela lida com bolsonaristas.
“Não lido mais. Na família do meu sócio, tinham alguns, mas já mudaram. (...) Fica muito difícil se relacionar com alguém que [ainda apoia o Governo Bolsonaro]. Por dois motivos: ou porque é um escroto ou porque é burro”, afirmou a chef.
Carosella concluiu sua fala dizendo que o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), “não faz a mínima ideia do que está fazendo” e está lutando contra um “comunismo que não existe”.
“Eu acho que ficou muito claro que não teve nunca um programa de governo, que não faz a mínima ideia do que está fazendo, que está lutando contra um comunismo que não existe (...) Cadê o comunismo? Qual comunismo? Quando o Brasil foi comunista? Em que momento?”, disse.
A fala não foi bem recebida pelos apoiadores do governo, que se manifestaram nas redes sociais. O ex-secretário de Cultura do Governo Federal Mario Frias sugeriu que Paola, que é da Argentina e naturalizada brasileira, voltasse para seu país de origem.
“A pergunta que não quer calar: porque a Paola Carosella não volta para a Argentina? O sistema político que ela quer para o Brasil já foi implantado com sucesso na no seu país, a solução é simples, é só voltar pra lá”, afirmou Mario Frias em um tuíte.
Já o lutador de MMA, Renzo Gracie, apoiou um boicote a um restaurante que Paola é proprietária em São Paulo.
“Paola Carosella do Masterchef da Band. Vamos ver como vai ficar o restaurante dela, Arturito, na Pinheiros. Vai ter que voltar para a Argentina, Paola”, publicou o lutador em sua conta.
Por causa da repercussão, a página do restaurante Arturito no Google começou a ser mal avaliada por bolsonaristas. Eles deixavam seus comentários citando a declaração que ela fez no podcast.
Com informações do g1.
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