A PR-466 e PR-272, rodovias que cortam o Vale do Ivaí, terão capacidade de tráfego ampliada sem cobrança de pedágio. O projeto de revitalização das rodovias foi detalhado pelo o secretário de estado da infraestrutura e logística, Sandro Alex, que esteve nesta semana em Ivaiporã. As rodovias formam importantes rotas que são consideradas estratégicas formando um corredor de 97,5 km entre Mauá da Serra, no Norte do Estado e Pitanga, no centro sul.
O chamamento Público para Manifestação de Interesse do projeto de melhorias foi publicado pelo DER/PR no final de julho, e as empresas com interesse de participar da licitação de elaboração dos projetos de engenharia para as obras têm até a próxima segunda-feira (10) para se manifestarem.
Sandro Alex disse que as obras fazem parte da remodelação do “eixo estruturante” de rodovias do Paraná, incluída no Programa Estratégico de Infraestrutura e Logística de Transportes do Paraná. A proposta do Estado para a rodovia no Vale do Ivaí inclui terceiras faixas e duplicação em vários trechos. A ideia é tornar a rodovia mais segura e, principalmente, possibilitar que o trânsito flua com agilidade e sem transtornos.
“Eu e o governador Ratinho havíamos projetado que a rodovia central pudesse entrar no Anel de Integração como vetor de desenvolvimento das demais rodovias. Depois de muitos levantamentos, os números mostraram que seria um pedágio muito caro e não seria justo com a população”, disse Sandro Alex.
Em razão disso, segundo o secretário, o governador Ratinho Junior determinou que ampliação da capacidade da rodovia central terá investimentos do Governo do Estado. “A economia gerada pelas outras rodovias que estão no anel, vai servir de investimento para essas rodovias da região central do estado. Já começamos em muitos trechos com duplicação e terceiras faixas e a determinação do governador é que toda essa rodovia receba investimentos do Governo do Estado”.
Mesmo com a ampliação da capacidade e modernização da rodovia, não haverá cobrança de pedágio nas rodovias do Vale do Ivaí. “O foco do governador Ratinho é que essa região tenha infraestrutura para que possa ter industrialização e geração de empregos. Na verdade, a região foi priorizada, pois não terá o pedágio e terá a ampliação de capacidade”, completou Sandro Alex.
Obra tem três lotes
O lote de chamamento Público para Manifestação de Interesse do projeto da rodovia central tem início próximo a Mauá da Serra, no Norte do Estado, no entroncamento da PR-272 com a PR-376. O trecho segue pela PR-272 por aproximadamente 54,8 quilômetros, passando pela cidade de Faxinal até chegar ao entroncamento com a PR-466, em Porto Ubá, que pertence ao município de Lidianópolis.
Outros dois lotes estão inteiramente na PR-466, começando exatamente nesse último entroncamento, saindo de Porto Ubá e indo até o acesso ao município de Ivaiporã. Daí até o entroncamento com a PR-460, em Pitanga, estão os 43 quilômetros restantes.
Todos esses trechos passarão por obras de restauração e ampliação de capacidade. Especificamente no trecho entre Jardim Alegre e Ivaiporã, também haverá duplicação da rodovia.
Etapas
O Chamamento Público é o primeiro passo para elaboração dos projetos de engenharia que serão usados nas obras. Com o recebimento das Manifestações de Interesse, o DER/PR irá definir quais empresas ou consórcios estão aptos para disputar a licitação a partir da análise das experiências prévias das interessadas.
A relação de trabalhos prévios para análise do DER/PR deve incluir projetos de implantação de terceira faixa e restauração e duplicação de rodovias. Após análise será montada uma “lista curta”, composta por até oito empresas ou consórcios, para as quais serão enviadas solicitação de propostas dos projetos.
Na fase licitatória a empresa ou consórcio será selecionado de acordo com o método de Seleção Baseada na Qualidade e Custo (SBQC).
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