O trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti em Ivaiporã deverá ser reforçado na tarde desta quinta-feira (6), com o serviço de borrifação Ultra Baixo Volume (UBV), popularmente conhecido como fumacê. Ontem, quando o serviço estava sendo iniciado no Jardim Guanabara houve problemas com o equipamento pulverizador, e o veículo teve que retornar a Maringá para corrigir o problema.
Enquanto isso, segundo o secretário de saúde Claudeney Martins, as equipes de controle e combate ao mosquito do município realizam visitas técnicas e borrifação com pulverizadores costais. “A vantagem é com o equipamento costal nós conseguimos trabalhar apenas três quarteirões por dia, enquanto com o caminhão fumacê é possível cobrir 70 quarteirões”.
Ainda conforme Martins, inicialmente o fumacê será realizado nos locais com mais focos da doença, Jardim Guanabara, Vila Nova Porã, nos arredores da prefeitura e parte do centro da cidade. “Vamos passar em toda a cidade, mas respeitando os locais que apresentem índices maiores de focos da doença”.
Ele lembra que o inseticida do fumacê não mata as larvas do mosquito, que estão em caixas d’água, potes, baldes, pneus, lajes. “Por isso, a eliminação dos criadouros deve acontecer antes e depois da passagem do fumacê”.
Visitas técnicas
Na manhã desta quinta-feira, as equipes de combate à dengue trabalhavam em visitas técnicas na Vila Nova Porã, eliminando os criadouros do Aedes aegypti.
O agente de endemias Marcos Aurélio dos Santos lembra que na semana passada foi feito arrastão nesta região da cidade, mas mesmo assim, foram encontrando criadouros nos quintais das casas.
“Em galões, latas, potes de água de cachorro que o pessoal esquece de trocar, além de suportes de antenas parabólica, e principalmente em suspiros de fossas”, relatou Santos.
Eliminando criadouros
Medidas simples podem eliminar qualquer chance de proliferação do mosquito e 10 minutos por semana de cada pessoa são suficientes para salvar vidas.
Entre as ações estão cobrir caixas d’água, cisternas, poços e evitar entupimentos de calhas, vedar com tela o suspiro de fossa, colocar em sacos plásticos todo tipo de lixo que possa acumular água; não deixar pneus e nem outros objetos passíveis do acumulo de água expostos ao tempo, furar canos de suportes de parabólicas e placas de sinalização que podem acumular água.
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