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Dois ex-prefeitos de Araucária e mais sete réus são condenados por crimes contra a administração pública

Dois ex-prefeitos de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, foram condenados a 26 anos de prisão por organização criminosa, dispensa indevida de licitação, peculato e lavagem de dinheiro. Outros sete réus foram condenados a penas que variam de 19

Da Redação

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A decisão refere-se à segunda fase da Operação Sinecuras, que apura crimes contra a administração pública em Araucária (Foto: Redes Sociais)
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A decisão refere-se à segunda fase da Operação Sinecuras, que apura crimes contra a administração pública em Araucária (Foto: Redes Sociais)
Escrito por Da Redação
Publicado em 09.09.2019, 11:02:00 Editado em 09.09.2019, 11:09:29
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Dois ex-prefeitos de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, foram condenados a 26 anos de prisão por organização criminosa, dispensa indevida de licitação, peculato e lavagem de dinheiro. Outros sete réus foram condenados a penas que variam de 19 a 24 anos de prisão. 

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A decisão refere-se à segunda fase da Operação Sinecuras, que apura crimes contra a administração pública em Araucária cometidos de 2013 a 2016. Entre os réus, estão três ex-diretores da Companhia de Desenvolvimento de Araucária (Codar), dois corretores de imóveis e dois proprietários de um terreno adquirido irregularmente pela Prefeitura.

Três réus já cumprem pena por condenações na operação: um dos ex-prefeitos (preso) e outros dois monitorados por tornozeleira eletrônica. A sentença determina também que os réus sejam afastados de eventuais funções ou cargos públicos que exerçam e, de maneira solidária, devolvam aos cofres públicos o valor mínimo de R$ 1,8 milhão.

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Alqueire de ouro 

A segunda fase da Operação Sinecuras, batizada de Alqueire de Ouro, apontou o superfaturamento na compra de um terreno feita pela Codar em 2016. Conforme as investigações, a Codar comprou um terreno de um alqueire às margens da rodovia PR 423 por R$ 1,84 milhão, preço acima da média de mercado para imóveis naquela região.

Na época, a companhia justificou o valor investido alegando que instalaria ali uma incubadora de empresas. Entretanto, o Ministério Público do Paraná identificou várias irregularidades na aquisição do terreno.

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Após a deflagração da operação, o dono do imóvel admitiu que o valor recebido por ele pelo terreno foi de R$ 1,440 milhão. A diferença de R$ 400 mil, segundo a denúncia, foi repassada aos diretores da Codar e aos dois ex-prefeitos.

Fonte: MPPR

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