O político é réu em um um processo que apura um esquema criminoso que envolvia o recebimento de propina para alterações injustificadas de contratos com empresas, superfaturamento de contratos, fraude em licitações, uso indevido de dinheiro público e outras ilegalidades.
Além de Francisconi Neto, também foram denunciados cinco secretários municipais (Educação, Saúde, Desenvolvimento Econômico, Cultura e Infraestrutura), dois procuradores jurídicos e empresários. O MPPR sustenta que os requeridos estão envolvidos na prática de 35 crimes, como organização criminosa, corrupções ativa e passiva, fraudes em licitações, falsidades ideológicas, lavagem de dinheiro e crimes de responsabilidade, entre outros.
As ilegalidades foram apuradas na Operação Patrocínio, deflagrada em setembro pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pelo Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria), do MPPR. A pedido dos agentes ministeriais responsáveis pela investigação, o gestor municipal e os secretários foram afastados dos cargos preventivamente, conforme liminar da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná.
Segundo a decisão do TJ-PR, o prefeito afastado não descumpriu nenhuma medida cautelar imposta a ele e a instrução do processo já foi encerrada. Além disso, o desembargador responsável pela decisão considerou a absolvição de Francisconi na Comissão Processante que foi aberta na Câmara de Vereadores do município.
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