Após sete horas de reunião entre governo e representantes dos caminhoneiros, o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) anunciou na noite desta quinta-feira, 24, que houve acordo pela suspensão da greve por 15 dias. Porém, o início da manhã desta sexta-feira (25), havia bloqueios em 24 estados do País. O acesso ao Porto de Santos permanece bloqueado, por exemplo, assim como rodovias na região do Rio e São Paulo. Os mesmos caminhões que estavam parados na Régis Bittencourt, perto da capital, permaneciam hoje parados. No Paraná, também permanecem os pontos de bloqueio com cerca de 70 pontos.
Nesta manhã todos os pontos de bloqueios permaneciam normalmente. O Paraná e o Rio Grande do Sul, são os estados com maior número de pontos de bloqueio. No Vale do Ivaí, região de Apucarana e Ivaiporã, os locais com interdição são: Mauá da Serra; Marilândia, Califórnia; Apucarana, Mandaguari, Novo Itacolomi, Faxinal; Jardim Alegre; Borrazópolis; São João do Ivaí; São Pedro do Ivaí; Fênix e Manoel Ribas.
Ontem, nove das 11 entidades presentes aceitaram a proposta do Executivo, que prevê prazo de 30 dias para reajustes no preço do diesel. Esta era uma das principais demandas dos caminhoneiros, que queriam mais previsibilidade nos reajustes.
O ministro Eliseu Padilha fez um apelo para que os caminhoneiros voltem ao trabalho, mas como não um único comando do movimento, o retorno é incerto.
Acordo
Para não interferir na política de preços da Petrobras e ao mesmo tempo garantir essa previsibilidade, o ministro Eduardo Guardia (Fazenda) informou que haverá um mecanismo de compensação à Petrobras a cada 30 dias, que terá que ser calculado mês a mês entre o preço que a estatal adotaria e o efetivamente adotado.
Com informações do Estadão Conteúdo
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