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Combustível sobe quase 9 vezes mais do que a inflação com nova política de preços

A política de preços adotada pela Petrobras em julho do ano passado pesou no bolso do consumidor de Apucarana e Arapongas. Os combustíveis, que estavam em queda no primeiro semestre de 2017, foram reajustado em até 15% no período entre julho e dezembro, a

Da Redação

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Combustível sobe quase 9 vezes mais do que a inflação com nova política de preços
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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.01.2018, 08:24:00 Editado em 13.01.2018, 09:05:57
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A política de preços adotada pela Petrobras em julho do ano passado pesou no bolso do consumidor de Apucarana e Arapongas. Os combustíveis, que estavam em queda no primeiro semestre de 2017, foram reajustado em até 15% no período entre julho e dezembro, após a vigência da nova cotação de valores. No mesmo período, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 1,73%. Com isto, a alta do combustível foi quase nove vezes maior do que a inflação do segundo semestre. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

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As maiores altas foram em Arapongas, tendo o diesel registrado os maiores índices. Em janeiro de 2017, o litro custava em média R$ 2,95 nos postos da cidade. No primeiro semestre, houve queda de 5,1%, chegando a uma média de R$ 2,80 em junho. No entanto, com a nova política de preços sendo implantada no mês seguinte, o valor saltou 15%, chegando a R$ 3,22. No acumulado do ano, a alta fechou em 9,1%, quase três vezes mais que IPCA de 2017, encerrado em 2,95%.

Em média, o litro da gasolina custava R$ 3,83 em janeiro de 2017. Os preços caíram 5% no primeiro semestre, chegando a uma média de R$ 3,64 em junho, patamar mais baixo do ano. Após a Petrobras adotar a variação diferenciada de preços, o valor médio saltou 14,3%, chegando a R$ 4,16 em dezembro. A alta nos 12 meses do ano foi de 8,6%.O etanol, que custava em média R$ 2,94 em janeiro, caiu 12,6% no primeiro semestre, chegando a R$ 2,57 em junho. No entanto, o valor médio do combustível aumentou em 14% no segundo semestre, chegando a custar em média R$ 2,93 em dezembro.

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Mesmo com a forte alta entre julho e dezembro, houve redução média de 0,3% no acumulado do ano, principalmente por conta dos seis primeiros meses.“Está muito difícil para o consumidor. As altas foram muito grandes e o salário não acompanhou esse aumento. É um grande absurdo, principalmente para as pessoas mais humildes, aqueles pais e mães de família que ganham pouco”, destacou a massoterapeuta Sandra Regina, de Apucaraba.O vendedor Hudson da Costa também reclama. “Se não houvesse tanta corrupção, acredito que o governo não precisasse colocar os preços tão altos. Outra coisa que poderia ajudar é um sistema de transporte público com mais qualidade e a um preço justo”, ressalta.

Leia a reportagem completa na edição impressa deste sábado (13) do jornal Tribuna do Norte.

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