O júri popular de Ivaiporã condenou ontem a 21 anos de prisão, o ex-artista de circo Miraldo Morais Pedreira, 34 anos, por ter matado a ex-esposa Carina Teixeira, 29. Ele foi denunciado pelo Ministério Público, pelo crime de homicídio triplamente qualificado - por motivo fútil, dissimulação e feminicídio –, bem como, pela prática de ocultação de cadáver.
Carina Teixeira, 29 anos foi levada pelo ex-marido para um sitio na localidade de Cinco Encruzo, onde foi morta. Em seguida, o corpo dela foi jogado em uma fossa ao lado da casa onde o casal morava antes da separação.
Com a decisão dos jurados, a juíza Adriana Marques dos Santos, presidente do Tribunal do Júri, reduziu a sentença em um ano e fixou a pena em 20 anos de prisão, em
regime fechado.
“Milita em favor do acusado a atenuante da confissão espontânea, ainda que parcial. Apesar de a confissão não ter sido integral serviu para formação da convicção dos julgadores. Aplicando-se ao caso a sumula 545 do Superior Tribunal de Justiça”, esclareceu Adriana, que também condenou o réu a pagar as custas processuais.
Durante o julgamento que durou 13 horas foram ouvidas nove pessoas, dentre elas, o delegado Gustavo Dante, familiares da vítima e do réu. A pedido da defesa, a filha
adolescente do casal de 11 anos também foi ouvida em sigilo, em sala reservada, somente com a presença dos jurados.
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