MAIS LIDAS
VER TODOS

Região

Som alto do sino de igreja gera reclamações em Cambira

O volume do sino da Igreja Matriz de Cambira, que é reproduzido por alto-falantes, virou alvo de reclamações entre moradores. O problema já foi parar na Justiça há 8 anos, porém a autora da ação garante que daquela época para cá pouca coisa mudou. “Na épo

Da Redação

·
Paróquia São José, de Cambira (Sérgio Rodrigo)
Icone Camera Foto por Reprodução
Paróquia São José, de Cambira (Sérgio Rodrigo)
Escrito por Da Redação
Publicado em 19.10.2017, 07:10:00 Editado em 18.10.2017, 19:00:14
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

O volume do sino da Igreja Matriz de Cambira, que é reproduzido por alto-falantes, virou alvo de reclamações entre moradores. O problema já foi parar na Justiça há 8 anos, porém a autora da ação garante que daquela época para cá pouca coisa mudou. “Na época, que morava bem em frente à igreja e entrei na Justiça para que diminuíssem o volume. Incomodava muito. Eu não conseguia conversar com alguém dentro de casa”, recorda a massoterapeuta Rosemara Aparecida Monteiro, de 41 anos.

continua após publicidade


Atualmente, ela mora em outra casa a três quadras Paróquia São José, mas avalia que a situação não mudou muito. “Eu me recordo que vieram verificar os decibéis e baixaram o volume por um tempo, mas depois voltaram. O meu questionamento nunca foi o sino ou as músicas, que são tocadas, mas apenas o volume”, sublinha. Rose, como é mais conhecida, trabalhava em casa como massagista.

Os sinos continuam a badalar, mas o filho de Rose, Luís Felipe Fonseca, de 21 anos, que mora na mesa casa que a mãe anteriormente, garante que o som tanto do sino quanto das músicas incomoda. “Todo domingo de manhã, eu acordo com o som do sino ou com as músicas. É muito alto. De tanto ouvir, já sei as músicas de cor e salteado”, brinca.  Os sinos geralmente são tocados antes das missas do final de semana e na terça-feira, antes do grupo de oração ou quando tem outros eventos religiosos.

Luís Felipe não descarta entrar com uma nova ação Justiça. “Vou verificar a possibilidade de entrar com alguma medida para reduzir as vezes que tocam e o volume. Eu quase não consigo atender o celular dentro de casa. Não é uma questão de religião, é de respeito ”, argumenta.
Por outro lado, a família Rossi La Verde, que também mora em frente, o som dos sinos não incomoda. “Eu moro aqui há 25 anos e já me acostumei. Não incomoda. Eu acho que, inclusive, já foi mais alto”, diz.

 Opinião semelhante tem a dona Generosa de Oliveira Alves, de 65 anos, apesar de evangélica, garante que o sino não incomoda e a tradição tem que ser mantida. “Tem que tocar bem alto para chamar as pessoas para a igreja. Não importa se é católico ou evangélico tem que seguir a sua fé”, diz a aposentada, que mora há cinco quadras da igreja e ouve o sino badalar.

O padre da paróquia Francisco Tabone não foi encontrado. Ele estava em tratamento médico, mas o coordenador da Pastoral de Comunicação da Diocese de Apucarana, padre Douglas Felipe, informou que não recebeu nenhuma notificação. “ A orientação é que as paróquias respeitem os decibéis permitidos por lei, para que não interfira na harmonia da comunidade”, frisa.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Região

    Deixe seu comentário sobre: "Som alto do sino de igreja gera reclamações em Cambira"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!