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Greve dos vigilantes fecha 25 agências bancárias em Londrina

A greve dos vigilantes que atuam na segurança privada, iniciada na manhã desta segunda-feira (2), em todo o estado do Paraná, paralisou as 25 principais agências do Centro de Londrina e algumas na Avenida Higienópolis nesta segunda-feira (2). O movimento

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.02.2009, 19:10:00 Editado em 27.04.2020, 21:04:36
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A greve dos vigilantes que atuam na segurança privada, iniciada na manhã desta segunda-feira (2), em todo o estado do Paraná, paralisou as 25 principais agências do Centro de Londrina e algumas na Avenida Higienópolis nesta segunda-feira (2). O movimento deve continuar nesta terça-feira (3). De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Londrina, Orlando Luiz Freitas, não houve sinal de negociação com a Federação dos Vigilantes e por isso uma assembléia dos grevistas foi marcada para as 6 horas de terça-feira (3) na Concha Acústica.

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"Vamos discutir as estratégias do movimento", afirma Freitas. Segundo ele, mais de 60% dos seguranças aderiram ao movimento de paralisação na cidade. Em Curitiba diversas agências bancárias também fecharam em razão da greve.

Apesar de o atendimento ao público ter sido prejudicado, não houve negociação. "Como os bancos não podem funcionar sem segurança, o dinheiro vai parar de circular", comenta. De acordo com Freitas, não há previsão para que a greve dos vigilantes chegue ao final. "Só voltamos a trabalhar quando houver negociação", afirma.

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De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários, Geraldo Fausto dos Santos, alguns bancos mantiveram os caixas eletrônicos em funcionamento. "O que não é aconselhável, porque a população fica sem segurança", diz. Santos afirma que poucas agências deslocaram funcionários para ajudar no atendimento ao público e não houve tumultos, apesar das filas. "Foi uma ou outra somente que tinha funcionário ajudando. Houve muitas filas", observa.

Reivindicações

O Sindicato dos Vigilantes reivindica reajuste salarial equivalente à inflação do último ano, aproximadamente 7%, além de 5% de aumento real e elevação aumento do valor do vale-refeição e do risco de vida.

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Freitas afirma que o piso dos vigilantes é de R$ 890 e que estão reivindicando, além do INPC integral e dos 5% de ganho real, aumento do valor pago por risco de vida. "Hoje é de R$ 67, corresponde a 7,5%. Queremos que passe a ser de 15% e não apenas referente aos dias trabalhados, mas aos 30 dias do mês", afirma.

A categoria reivindica alteração do vale-refeição dos atuais R$ 10 para R$ 15. Para os vigilantes que atuam com transporte de valores, cujo piso salarial é de R$ 1.140, alguns valores são diferenciados, de acordo com Freitas. Eles reivindicam aumento do valor do vale-refeição para R$ 18. Hoje o valor pago é R$ 12,50. "Para eles não estamos reivindicando risco de vida", explica o presidente do sindicato. "Estes são alguns itens da pauta de reivindicação que queremos negociar".

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