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Requião dá prazo de 6 meses para o fim da superlotação em Cadeias

O governador do Paraná, Roberto Requião, e o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, anunciaram nesta segunda-feira (26), durante a reunião da Operação Mãos Limpas, que até julho serão resolvidos os problemas de superlotação nas cadeias d

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.01.2009, 16:32:00 Editado em 27.04.2020, 21:04:37
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O governador do Paraná, Roberto Requião, e o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, anunciaram nesta segunda-feira (26), durante a reunião da Operação Mãos Limpas, que até julho serão resolvidos os problemas de superlotação nas cadeias de Curitiba e Região Metropolitana.

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Com os investimentos programados, serão criadas 1.440 novas vagas com a construção de 120 celas modulares, com capacidade para doze presos cada. Até abril serão entregues as primeiras 60 celas e o restante até julho.

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"Estas novas vagas vão aliviar as delegacias do Paraná. Dentro de alguns dias, vou visitar as obras. Rapidamente teremos estas novas celas que vão desafogar o sistema carcerário", afirmou o governador.

O principal objetivo da Secretaria da Segurança, com a construção das celas, é acabar com a superlotação nas cadeias de delegacias da capital e da região metropolitana. As obras para 60 novas celas já começaram em caráter emergencial no Centro de Triagem II, em Piraquara, onde abrigarão 720 presos. As outras 60 serão construídas e espalhadas pelos municípios de Araucária, Colombo e Rio Branco do Sul. "Em seis meses não teremos mais presos em distritos da capital e nas carceragens da região metropolitana", disse o secretário.

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Atualmente, existem no estado 54 celas em Piraquara, Londrina, Palmas, Loanda, Colorado e Cornélio Procópio. As celas modulares são aprovadas pelo Ministério Público e pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR) e foram desenvolvidas para proporcionar segurança e diminuir o número de funcionários que cuidam da carceragem. Além das celas modulares, outros presídios serão construídos até o final do governo.

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PRESÍDIOS- Apenas nos últimos cinco anos, o governo estadual criou mais que o dobro de vagas em unidades penitenciárias do que em um século de existência do Sistema Penitenciário do Paraná. Porém das 2.273 pessoas presas na Grande Curitiba, 1.069 excedem a capacidade das cadeias. Apenas na capital, são 484 presos a mais que o limite de lotação.

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Desde 2003, foram inauguradas no Paraná 12 penitenciárias e seis foram ampliadas, abrindo 14.827 vagas, um aumento de 127%. E esses números podem aumentar ainda mais. As penitenciárias em projeto são o Centro de Detenção e Ressocialização de Cruzeiro do Oeste, o Centro de Regime Semi-Aberto de Maringá, a Penitenciária de Jovens e Adultos de Piraquara, a Penitenciária Feminina do Oeste, em Foz do Iguaçu, e o Centro de Regime Semi-Aberto Industrial do Norte, na cidade de Londrina que juntas, abrirão novas 2.773 vagas nos regimes fechado e semiaberto.

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