Cirurgias de esterilização ainda suscitam discussões no meio médico e demoram a integrar as políticas públicas de controle de natalidade. Em Apucarana, vasectomia só passou a ser ofertada pelo SUS no mês passado.
Regulamentada em 1996, pela Lei do Planejamento Familiar, a esterilização – saída mais radical para evitar a contracepção – ainda suscita muita discussão como alternativa de política pública de controle de natalidade. Em Apucarana, por exemplo, a laqueadura começou a ser ofertada em 2002 pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A alternativa masculina, a cirurgia de vasectomia, só passou a ser feita pela rede pública no mês passado.
De acordo com a diretora adjunta da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Maria Neusa de Oliveira, a procura pela laqueadura tem se mantido constante, com 12 cirurgias por mês. A média de espera por gestante é de três meses.
“Antes da cirurgia, a gestante passa pela equipe de Planejamento Familiar, que vai orientar e mostrar todos os meios disponíveis para evitar a gravidez”, assinala. A regra é mesma para os homens interessados na cirurgia. Em ambos os casos é necessário ter mais de 25 anos e dois filhos vivos. O procedimento também precisa ser autorizado.
A auxiliar de produção Márcia Celestino dos Santos, 32 anos, de Apucarana, está na fila pela laqueadura. Hipertensa, ela conta que adotou o procedimento por causa da doença. “A última gestação foi muito difícil. Passei muito mal. Não conseguia trabalhar direito”, revela. (Leia reportagem completa na edição de domingo da Tribuna do Norte)
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