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Pesquisa da UEL alerta para doenças causadas por ratos em Londrina

Uma pesquisa divulgada pelo Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Estadual de Londrina (UEL), alerta para as doenças causadas por ratos em várias regiões de Londrina, no Norte do Paraná. O estudo foi realizado por professores e estudante

Da Redação

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 Pesquisa da UEL alerta para doenças causadas por ratos em Londrina
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Pesquisa da UEL alerta para doenças causadas por ratos em Londrina
Escrito por Da Redação
Publicado em 25.04.2011, 18:34:00 Editado em 27.04.2020, 20:48:10
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Uma pesquisa divulgada pelo Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Estadual de Londrina (UEL), alerta para as doenças causadas por ratos em várias regiões de Londrina, no Norte do Paraná. O estudo foi realizado por professores e estudantes da universidade e mostra que além da bactéria causadora da leptospirose, vários outros micro-organismos causadores de doenças nocivas ao homem (zoonoses) foram encontrados em 180 ratos, que foram capturados em 37 pontos de reciclagem de resíduos sólidos da cidade.

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De acordo com um dos organizadores da pesquisa, professor Júlio César Freitas, os números demonstram que cerca de 18% dos ratos capturados apresentaram leptospirose. A doença é transmitida para o homem quando ocorre o contato da urina do animal com a pele lesionada ou mucosas. Os parasitas Giardia spp e Cryptosporidium spp, que causam diarréia no homem e em animais, também foram encontrados nas fezes, respectivamente, de 25,8% e 14,2%, dos ratos capturados pelo grupo.


Segundo a pesquisa, a presença de toxoplasmose em 8,84% dos roedores revela outra situação de preocupação envolvendo gatos domésticos, que quando se alimentam de ratos infectados, podem eliminar ovos (oocistos) de toxoplasma e contaminar o ambiente. Uma ameaça para as grávidas, que quando infectadas pela primeira vez poderão transmitir a doença para o feto.

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Embora os roedores estejam em toda parte, são em ambientes com grande acúmulo de lixo, que eles encontram condições favoráveis para reprodução. Em média uma fêmea tem oito gestações por ano, e pode gerar entre sete e 12 filhotes por ninhada, que atingirão a maturidade sexual em até três meses.


Como evitar a proliferação
A limpeza frequente do ambiente e a remoção de alimentos são cuidados que podem evitar a entrada ou proliferação de ratos. Veja as principais precauções:


• Mantenha os alimentos bem acondicionados em recipientes com tampa, sempre em lugares altos.
• Deixe a ração de animais domésticos tampada.


• Remova entulhos e lixo dos quintais ou próximos a residências, eles são os abrigos preferidos desses animais.

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