A partir desta quinta-feira (1º), não será mais permitido o descarte de Resíduos de Construção e Demolição (RCD), o entulho da construção civil, no aterro controlado de Maringá. A proibição faz parte de uma resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que exige o depósito apenas de lixo urbano nas áreas de aterro.
Todo entulho produzido em Maringá será destinado a áreas licenciadas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), ou pontos de recolhimento instalados pela Prefeitura. As áreas licenciadas são particulares, instaladas em pedreiras desativadas, e vão atender os grandes geradores de entulho. Os Postos de Entrega Voluntária (PEV), instalados pelo município, vão atender a coleta de pequenas quantidades, normalmente recolhidas por carroceiros. Inicialmente serão quatro PEVs.
Os grandes geradores terão de imediato dois locais para o depósito de RCD: a Pedreira Ingá, na estrada São José, nas proximidades do aterro controlado, e a Pedreira Mauá, na estrada Guaiapó. Uma outra pedreira, a Carlos Borges, também está requerendo o licenciamento para receber RCD.
Os pequenos geradores, com volume de até dois metros cúbicos, terão quatro Postos de Entrega Voluntária, implantados em pontos estratégicos da zona urbana. São locais de fácil acesso para atender especialmente os carroceiros que recolhem entulho.
A Prefeitura vai ampliar o número de PEVs, de forma a atender a demanda em todas as regiões da zona urbana de Maringá. Os postos terão áreas separadas para receber os RCDs por classificação, facilitando o trabalho de transbordo para as áreas licenciadas, serviços que será realizado pelo município.
Os quatro Postos de Entrega Voluntária para uso imediato são no final da avenida Carlos Borges, antiga balança municipal; na rua Jaboticaba, Conjunto Planvile; na avenida José Alves Nendo, ao lado da Delegacia da Polícia Federa; e na rua Pioneiro João Nunes, Jardim Paulista.
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