As obras do Hospital das Cerejeiras, em construção em Apucarana e que projeta ser um dos mais modernos da América Latina na atenção especializada e exclusiva à cardiologia, recebeu neste final de semana a visita de dois médicos do Japão. Acompanhados por membro administrador da Fundação Tokushukai, que financia o projeto através da Fundação do Coração Vilela Batista, os doutores registraram em fotos o que viram e ficaram impressionados com a localização do empreendimento, idealizado pelo presidente da Fundação, cirurgião Randas Vilela Batista, que tem vista panorâmica para o lago do Parque Municipal Jaboti. “O administrado da Tokushukai está sempre conosco, de três em três meses ele vem para acompanhar o andamento da obra, que está quase pronta. Já os médicos vieram pela primeira vez e ficaram entusiasmados com a proposta do hospital, que pretendemos colocar em pleno funcionamento até o final deste ano”, assinalou Randas.
Na manhã desta segunda-feira (14), o grupo concedeu entrevista à imprensa. O prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB), que atendia a população no Programa de Governo Integrado Viva Apucarana: Prefeitura nos Bairros, esteve representado pelo vice-prefeito Antônio Waldemar Garcia (PSDB), pela diretora-geral da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Maria Neusa Souza de Oliveira e pela secretária Municipal da Saúde, Cláudia Romagnoli. “Tenho acompanhado de perto, vindo com frequência até a obra. A população de Apucarana pode ter a certeza de que é um empreendimento que vai valer muito a pena pela espera”, disse Maria Neusa.
O Hospital das Cerejeiras está sendo erguido em formato de templo japonês e ocupa terreno em parte cedido em regime de comodato pela colônia japonesa através da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea) e outra em regime de doação pela prefeitura, estando anexo ao Parque Municipal Jaboti. O empreendimento é uma proposta do médico e presidente da fundação, Randas José Vilela Batista, considerado um dos cirurgiões do coração mais importantes do País, e reconhecido internacionalmente após a invenção de um método batizado de ''Operação Batista'', que descarta a necessidade de transplante do órgão.
Com investimento estimado em US$ 10 milhões, o hospital vai contar com equipamentos de última geração, ainda inexistentes no Brasil. Os recursos para a construção são bancados pela holding japonesa Tokushukai, considerada uma das maiores corporações de saúde do mundo, de propriedade do megaempresário Torao Tokuda, dono de uma rede com cerca de 160 hospitais no Japão.
Como diferencial, o hospital de Apucarana terá equipamentos modernos, como um tomógrafo que custa US$ 3 milhões. Terá 100 leitos e buscará credenciamento para atendimento de pacientes através do Sistema Único de Saúde (SUS), do Governo Federal. Futuramente, um hotel para apoio aos familiares de baixa-renda de pacientes deve ser também construído anexo ao hospital.
Equipe de médica e autoridades políticas durante visita ao Hospital do Coração
Escrito por Da Redação
Publicado em 15.03.2011, 08:03:00 Editado em 27.04.2020, 20:49:49
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