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Apucarana: vítima de acidente tem órgãos doados por familiares

A morte do jovem Édson César Cardoso, de 26 anos, no domingo (9) à tarde, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Providência, em Apucarana, representou tristeza e dor para seus familiares e amigos, mas ainda esperança de vida melhor para vá

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.11.2008, 02:01:00 Editado em 27.04.2020, 21:04:52
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A morte do jovem Édson César Cardoso, de 26 anos, no domingo (9) à tarde, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Providência, em Apucarana, representou tristeza e dor para seus familiares e amigos, mas ainda esperança de vida melhor para várias pessoas. Isso porque os parentes de Édson decidiram doar todos os seus órgãos.

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Decidimos em comum acordo doar todos os órgãos do Édson e assim foi feito. O acontecimento de uma morte é um momento muito difícil para qualquer família. Já que perdemos ele - e isso é muito doloroso para nós - que outras vidas sejam salvas ou possam melhorar..., disse Andréia de Oliveira Cardoso, irmã do rapaz morto após acidente de trânsito.

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Ela esteve ontem (9) à noite no Instituto Médico Legal (IML) de Apucarana para cuidar dos procedimentos legais e liberar o corpo do irmão após exame de necropsia. O laudo aponta que o jovem faleceu em conseqüência de esmagamento de tórax.

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Édson César Cardoso vai ser sepultado nesta segunda-feira (10) à tarde, no Cemitério Municipal de Itambé. Familiares do rapaz detalharam que ele trabalhava em São Paulo como cabista e passava férias em Itambé, na casa de parentes, quando perdeu a vida.

ATITUDE SOLIDÁRIA- O médico legista Narciso Marques Moure, do IML de Apucarana, destacou a atitude da família do rapaz morto em acidente. Esse é um ato superlativo de amor ao próximo, classificou o legista. Já o auxiliar de necropsia José Jerônimo dos Santos lembrou que divulgação sobre casos de doações de órgãos estimula ações do gênero.

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O caso da menina Eloá, que foi baleada na cabeça pelo ex-namorado, durante seqüestro em São Paulo, fez aumentar as doações de órgãos no Brasil. Mesmo num momento difícil para a família de quem falece, esse tipo de gesto solidário ajuda vidas humanas, enfatizou Jerônimo.

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Segundo a central receptora de órgãos, em Londrina, neste ano mais de uma dezena de famílias que perderam parentes no município de Apucarana optaram por fazer a doação de órgãos da pessoa falecida.

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O ACIDENTE- Policiais rodoviários relataram que Édson César Cardoso trafegava de motocicleta pela rodovia que liga a cidade de Bom Sucesso a Itambé quando o veículo teria ficado desgovernado em uma curva.

O acidente aconteceu na madrugada de sábado (8). A vítima foi socorrida e encaminhada ao Hospital da Providência, em Apucarana mas morreu por volta das 14 horas de domingo. Após a retirada de órgãos, o corpo foi submetido à necropsia no IML e liberado para funeral em Itambé.

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Aumento registrado após o caso Eloá 

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Apuração feita pela Secretaria de Estado da Saúde aponta que outubro foi o melhor mês de 2008 em doação de órgãos no Estado de São Paulo. Foram 47 doadores viáveis (que tiveram pelo menos um órgão aproveitado para transplante), contra média de 35 nos meses anteriores. Em setembro haviam sido registradas 34 doações.

Ainda em setembro, quando os veículos de comunicação noticiaram com intensidade o caso da jovem de Santo André que teve seus órgãos doados após ser assassinada, o índice de famílias abordadas que autorizaram a doação atingiu 62,6%.

A média normal é 50%.Os hospitais do Estado de São Paulo também estão notificando mais, neste ano, potenciais doadores de órgãos, ou seja, pacientes que têm diagnóstico de morte encefálica (cerebral). De janeiro a agosto, foram informados 1.502 possíveis doadores, o melhor número em dez anos.

Em 2007, no mesmo período, houve 1.256 notificações de potenciais doadores de órgãos em São Paulo, contra 1.068 no ano anterior.Os hospitais paulistas são responsáveis por cerca de 50% de todas as cirurgias realizadas no país (Fonte: UOL - Ciência e Saúde).

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