O Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) do Paraná encontrou, no Noroeste do estado, irregularidades em 160 bombas de combustível em postos de 104 municípios. Os motoristas que abasteceram os veículos neste postos podem ter levado menos combustível do que pagaram. A maioria das bombas registrava a saída de mais combustível que a quantidade que realmente chegava ao tanque dos veículos.
De acordo com o gerente da regional de Maringá do Ipem, Michel Ravazi, a fiscalização é feita duas vezes por ano. A primeira aconteceu de janeiro a março e a segunda começou em julho e foi concluída na quinta-feira (25). Ao todo foram vistoriadas três mil bombas de combustível nos 104 municípios que compõem a regional Noroeste do Ipem.
A fiscalização do Instituto de Pesos e Medidas não analisa a qualidade do combustível. "O objetivo é verificar se aquele instrumento de medida (a bomba de combustível) está funcionando dentro dos parâmetros estabelecidos pelo Inmetro", explica. Há uma tolerância de 0,5% na quantidade de combustível que sai da máquina e na que é registrada. Em algumas bombas a diferença chegou a 3%.
Os postos de combustível onde existiam irregularidades foram autuados e as bombas lacradas. Um processo foi aberto para cada um deles, que deve ser analisado pela departamento jurídico do Ipem. Segundo Ravazi, os proprietários dos postos podem ser multados em até R$ 3 milhões
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