O Corpo de Bombeiros de Apucarana concluiu na manhã de hoje a vistoria nas instalações da empresa Alineplast, destruída por um incêndio na noite de ontem. A empresa, localizada no Parque Industrial Oeste (saída para Pirapó), não possuia sistema hidráulico de combate a incêndio. As causas do sinistro são desconhecidas e somente uma perícia técnica irá determinar como o fogo começou.
O 1º sargento Vanderlei Simão de Souza, do Grupamento de Bombeiros de Apucarana, disse ao TribunaNews que a estrutura metálica da cobertura do prédio da empresa foi destruída pelas chamas. Como o material era altamente inflamável, a temperatura chegou a 1,2 mil graus, derretendo os metais, sendo necessário o uso de espuma para abafar o fogo e resfriar os produtos em combustão, pois somente com água não foi possível controlar o incêndio, relatou o bombeiro.
Segundo o sargento Simão, a espuma utilizada foi obtida junto à empresa Nortox, de Arapongas, que possui um caminhão com este tipo de componente de combate a incêndio. Utilizamos ainda veículos das unidades de Bombeiros de Arapongas e Jandaia do Sul para manter o resfriamento de empresas vizinhas, evitando problemas maiores naquela região, explicou Simão.
De acordo com o bombeiro, não havia na empresa Alineplast um sistema hidráulico de combate a incêndio e a água para reabastecimento das viaturas era obtida em um hidrante instalado na Avenida Governador Roberto Silveira, cerca de dois mil metros do local do incêndio.
Para debelar o fogo e realizar o resfriamento das demais instalações, os bombeiros trabalharam mais de três horas no local, com dez homens. Foram utilizados 70 mil litros de água. A destruição atingiu 1.650 metros quadrados da empresa, que tem 2,5 mil metros de área.
A Alineplast realiza a reciclagem de plásticos e produz abas para as indústrias de bonés de Apucarana e região. Ela integra o Grupo Tecitex-Dicatex e emprega 40 funcionários.
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