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Prefeito não revela número de vagas e local de penitenciária

O  plenário da Câmara de Apucarana lotou ontem na primeira audiência pública para discutir a instalação de uma penitenciária no município, conforme exige a Lei Municipal 210/2010. Apesar da expectativa e das regras estipuladas pelo Legislativo para o d

Da Redação

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 Manifestantes se organizaram do lado de fora da Câmara
Icone Camera Foto por Sérgio Rodrigo
Manifestantes se organizaram do lado de fora da Câmara
Escrito por Da Redação
Publicado em 25.11.2010, 09:16:00 Editado em 27.04.2020, 20:54:44
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O plenário da Câmara de Apucarana lotou ontem na primeira audiência pública para discutir a instalação de uma penitenciária no município, conforme exige a Lei Municipal 210/2010. Apesar da expectativa e das regras estipuladas pelo Legislativo para o debate, o Executivo não apresentou em sua explanação inicial as áreas onde o complexo pode ser implantado na cidade ou a quantidade de vagas que a estrutura terá. Um protesto de estudantes do lado de fora da Casa deixou o clima tenso no início dos trabalhos.

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O prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB) argumentou que as áreas devem ser discutidas e definidas apenas depois da aprovação da instalação do projeto pelas audiências públicas. Das perguntas elencadas previamente pela Câmara, o prefeito respondeu poucas. Afirmou que o terreno deverá ter 40 mil metros quadrados e ser afastado da cidade. Sobre o tipo de unidade e número de vagas, ele alegou que esses dados devem ser discutidos em conjunto com técnicos da Secretaria de Justiça. O prefeito defendeu, entretanto, a implantação da unidade prisional no município. A falta de posicionamento do Executivo gerou polêmica.


O advogado João Michelin, que era um dos debatedores contrários à penitenciária, junto com o bancário Ayrton Cassapula, abandonou a audiência alegando que não havia sentido discutir o projeto sem informações detalhadas.

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Os promotores criminais Valter Yuyama e Sérgio Salomão falaram a favor do projeto. Uma segunda audiência pública será realizada em 9 de dezembro.


PROTESTO - Cerca de 100 acadêmicos da Faculdade Apucarana Cidade Educação (Faced) fizeram um protesto na frente da Câmara durante a audiência. Eles foram informados ontem à noite da suspensão do vestibular e temem pelo andamento da faculdade. Os estudantes também protestaram contra o presídio em Apucarana. “Não tem justificativa ter verbas para trazer penitenciária e não ter dinheiro para manter uma universidade”, afirmou o acadêmico Rogério Sagaty, do curso de Pedagogia.

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