A menina Êmily Isabely Camargo, de 3 anos, que foi baleada na cabeça pelo pai, em Marilândia do Sul, morreu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após ficar um dia e meio em estado de coma severo, confirmou na manhã desta terça-feira (12) o Hospital da Providência, de Apucarana. O óbito foi constatado por volta das 20 horas de segunda-feira (11). O velório e sepultamento da criança aconteceram terça-feira pela manhã, em Marilândia do Sul, no Dia das Crianças, em meio a um clima de grande comoção popular.
Boletim médico divulgado na tarde de ontem (11) sobre o estado de saúde de Êmily, assinado pelo médico Mateus Moura, Coordenador da UTI, já dava conta do estado gravíssimo da menina.
A menina foi baleada na cabeça pelo pai, que na sequência tirou a própria a vida com um tiro na cabeça. Segundo familiares, ele não aceitava a separação da mãe de Êmily, que ficou em estado de choque.
O FATO TRÁGICO - O fato ocorrido domingo (10) à tarde, na Rua Alvorada nº 57, no Conjunto Mutirão, deixou perplexos os moradores de Marilândia do Sul.
De acordo com a Polícia Militar (PM), Indalécio Camargo Santo, de 29 anos, que não aceitava a separação da mulher atirou contra a a cabeça da filha de três anos e depois tirou a própria vida tcom um tiro no crânio.
Êmilly Isabely Camargo levou um tiro na cabeça e desde então estava internada na UTI do Hospital da Providência.
Conforme a Polícia Militar de Marilândia do Sul , a menina residia com a mãe, Fabiele Aparecida Cesário, 23 anos, mas, por insistência de sua ex-sogra, mãe de Indaléio, deixou a criança passar o domingo com a avó. Fabiele estava separada de Indalécio havia três meses.
O pai, que estava trabalhando em um posto de combustível, saiu mais cedo, por volta de 13 horas, e levou a criança para dar um passeio. Pouco depois ele saiu da casa de sua mãe com a menina, ele telefonou para Fabiele e disse que ia matar a filha e se matar.
Por volta de 13h50 de domingo, Fabiele Aparecida Cesário foi até o destacamento da PM e registrou a ocorrência.
A PM detalhou que uma irmã de Indalécio, que mora na residência ao lado da do irmão, não deixou os policiais entrarem. Ela mesma foi chamá-lo e se viu com a cena trágica: o homem já estava sem vida e a criança agonizava.
A polícia acredita que o pai estava com a filha no colo quando atirou contra a cabeça dela, porque seu braço está perfurado. O revólver, de calibre 38, estava armado com dois projéteis. Fabiele está internada, sob efeito de sedativos.
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