O diretor do Departamento Municipal de Saúde de Ivaiporã, Claudeney Martins, coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Nilza Fernandes, e a chefe da 22ª Regional de Saúde de Ivaiporã, Eleane Rother, acreditam que os casos de dengue poderão diminuir nos próximos 15 dias, uma vez que são necessários 5 ciclos do inseticida Malathion cuja distribuição é feita apenas pelo Governo Federal, que compra o produto, distribui entre os Estados e posteriormente são repassados aos municípios.
Uma das formas de combater o Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, é a pulverização com fumacê. A fumaça do inseticida se espalha pelas ruas e residências matando o mosquito.
O fumacê é passado 5 vezes naquelas áreas mais afetadas com intervalor de 3 dias para que o inseticida comece a fazer efeito. “Por isso, algumas pessoas observam ou questionam por qual motivo o fumacê só passa em determinadas áreas de Ivaiporã. No entanto, é necessário aguardar o final dos ciclos do fumacê para avaliarmos se realmente haverá diminuição”, explicou Claudeney Martins.
O prefeito Miguel Amaral reforçou que a população precisa acabar com as larvas do mosquito da dengue, eliminar recipientes que acumulam água parada, como pratos de vasos de plantas, lixeiras, garrafas pet, latinhas e pneus e manter limpos coletor de água, ralos, lajes e calhas. “Não basta usar o inseticida Malathion se não eliminar os criadouros”, insistiu Miguel Amaral.
Por outro lado, Eleane Rother observou que o fumacê é utilizado como último recurso no combate à dengue “Mas é preocupante quando as vítimas também são as abelhas – responsáveis pela polinização. Dessa forma prejudica a produção de frutos e sementes. Por isso, insistimos que a ação mais eficaz é sem dúvida a eliminação do criadouro”.
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