A Justiça proibiu a Universidade Estadual de Maringá (UEM) de utilizar animais em pesquisas. A decisão é do juiz Fabiano Rodrigo de Souza, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Maringá, e foi publicada nesta quinta-feira (9). A UEM ainda não comentou o assunto.
A sentença atende uma ação proposta pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), em 2011, por meio de um abaixo-assinado com 6 mil assinaturas.
O MP-PR denunciou que cães – a maioria da raça beagle – eram submetidos a experimentos dolorosos e eram mantidos em ambientes inadequados.
Conforme os autos, as pesquisas com cães do Departamento de Odontologia começaram na década de 1980. A UEM fica obrigada, conforme a sentença, a "abster-se, por seu departamento de odontologia, de utilizar cães ou quaisquer outros animais em procedimentos experimentais que lhes causem lesões físicas, dor, sofrimento ou morte, ainda que anestesiados, bem como de criar cães de qualquer raça ou sem raça identificada ou de apanhá-los e mantê-los com a sua liberdade cerceada em seu biotério central, sem que haja respeito e cuidados especiais aos animais".
(G1)
Deixe seu comentário sobre: "UEM é proibida pela Justiça de usar animais em pesquisa"