Professores e funcionários da rede estadual de ensino do Paraná decidiram encerrar a greve da categoria nesta quarta-feira (4). A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato).
A categoria protestava contra a proposta de de reforma da Previdência estadual. A paralisação começou na segunda-feira (2).
Segundo a Secretaria Estadual de Educação do Paraná (Seed), nos três dias de paralisação, a foi registrada adesão total em 2,7% das 2.143 escolas estaduais do Paraná, e adesão parcial em 16%.
De acordo com a Seed, os parâmetros para a reposição de aulas, caso seja necessário, serão definidos pela secretaria em conjunto com os Núcleos Regionais de Educação.
Os deputados estaduais votaram nesta quarta-feira (3) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera as regras do funcionalismo público estadual.
O projeto propõe o aumento da alíquota na contribuição dos servidores, de 11% para 14%, além do estabelecimento de idade mínima de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres se aposentarem.
Os professores também reivindicavam a manutenção do Ensino Médio noturno e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
A Seed anunciou o remanejamento de vagas do período noturno do ensino médio em escolas estaduais para o período diurno no dia 20 de novembro. A mudança deve começar a valer no ano letivo de 2020.
Segundo o Governo do Paraná, o principal motivo do remanejamento das vagas é a taxa de evasão escolar. Em 2018, a taxa foi de 3,6% para alunos do período diurno, e 17,6% nas turmas da noite, de acordo com a gestão.
Conforme o sindicato dos servidores, o governo não está enfrentando o problema de evasão escolar e usa os dados para justificar o fechamento de turmas.
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