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Instalações de sistemas de energias alternativas aumentam mais de 200% na região de Apucarana

A energia renovável ou alternativa é aquela gerada através de fontes renováveis e, portanto, minimiza o impacto ao meio ambiente, seja por meio do não esgotamento de recursos ou por evitar a emissão de gases na atmosfera. É o exemplo da energia fotovoltai

Da Redação

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Instalações de sistemas de energias alternativas aumentam mais de 200% na região de Apucarana
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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.05.2019, 09:19:00 Editado em 21.05.2019, 09:24:06
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A energia renovável ou alternativa é aquela gerada através de fontes renováveis e, portanto, minimiza o impacto ao meio ambiente, seja por meio do não esgotamento de recursos ou por evitar a emissão de gases na atmosfera. É o exemplo da energia fotovoltaica, que consiste na captação de energia solar e transformação em energia elétrica.

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Desde abril de 2012, quando entrou em vigor a Resolução Normativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) nº 482/2012, revisada pela RN nº 687/2015, o consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada e, inclusive, fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade.

A adesão a esse tipo de energia tem aumentado significativamente nos últimos anos. Segundo levantamento feito pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), entre 2016 e 2018, o número de Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) relacionadas a energias alternativas cresceu 536% no Estado. Em 2016, foram emitidas 771; em 2018, 4.139.

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Segundo o gerente da regional Apucarana do Crea-PR, Jeferson Antonio Ubuali, 299 ARTs foram emitidas na região no passado, o que representa um aumento de 214% em comparação com 2016, quando 95 documentos foram registrados. Em 2019, os números só constatam a tendência cada vez mais forte do uso de energias renováveis.

Até o último dia 10 de maio, 258 documentos foram emitidos na Regional Apucarana, que deve registrar novo recorde de ARTs no setor neste ano.
“O custo do serviço para instalação foi reduzido com aumento da concorrência e profissionais preparados, além dos equipamentos mais modernos com preços mais acessíveis. Assim, o custo-benefício se torna mais interessante por causa do retorno maias rápido. Antes, o investimento inicial era maior. Era caro e sem regras definidas pelas concessionárias de energia. Todas essas mudanças estimularam as novas instalações”, avaliou.

São inúmeras as vantagens trazidas pela energia fotovoltaica. “A principal delas é a fonte de luz, que é o sol, gratuita, praticamente inesgotável e de custo zero”, explica o vicepresidente do Crea-PR e Engenheiro Eletricista, José Fernando Garla. “Obviamente, há os custos de elaboração de projeto, instalação, compra de placas, conversores, baterias e toda a infraestrutura”, completa. A média de investimento para um sistema de energia fotovoltaica gira em torno de R$ 20 mil, considerando uma residência de pequeno porte.

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Mas é importante ressaltar que, para a instalação e manutenção do sistema, é necessária a contratação de profissionais habilitados nas áreas de Engenharia. “O Engenheiro Elétrico é o profissional indicado para fazer o projeto, que consiste no estudo para implantação do sistema, de modo a garantir o retorno esperado. Há necessidade de tomar uma série de cuidados na elaboração do projeto, como o posicionamento das
placas, o ângulo de incidência da luz solar e assim por diante”, explica.

Ao abrir mão de um profissional ou empresa com responsável técnico capacitado, o cliente corre diversos riscos. O sistema de armazenamento de energia pode se tornar poluente, com a emissão de gases no ambiente, por exemplo, ou até danos fatais. “Cada placa pesa em torno de 25 kg e é fixada em um telhado. É importante que seja feito um cálculo preciso da condição dessa estrutura para que não aconteçam prejuízos materiais
e acidentes”, alerta o Engenheiro Eletricista.

Após a instalação, recomenda-se a manutenção anual. “No caso das placas, deve ser feita a limpeza; no caso dos conversores e baterias, deve ser observada a vida útil de acordo com as instruções do fabricante. Todos esses cuidados precisam ser seguidos à risca para que o sistema tenha um bom desempenho”, aponta Garla. 

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Caderno técnico 

O Crea-PR possui um caderno técnico sobre Eficiência Energética disponível para download sobre o tema. É só acessar o link a seguir: https://www.crea-pr.org.br/ws/wpcontent/uploads/2016/12/eficiencia-energetica.pdf

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