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Aeroportos buscam retomar crescimento

A boa situação econômica vivida pelo país no período pré-crise alavancou, entre outros setores, a aviação comercial. Embalados pelo crescimento do setor,  os três aeroportos da região – Apucarana, Arapongas e Manoel Ribas – iniciaram discussões e projetos

Da Redação

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Aeroportos buscam retomar crescimento
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Escrito por Da Redação
Publicado em 30.04.2018, 06:35:00 Editado em 30.04.2018, 06:42:39
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A boa situação econômica vivida pelo país no período pré-crise alavancou, entre outros setores, a aviação comercial. Embalados pelo crescimento do setor,  os três aeroportos da região – Apucarana, Arapongas e Manoel Ribas – iniciaram discussões e projetos de regionalização e até mesmo de criação de linhas comerciais. Com a crise iniciada em 2014 gerando turbulência no setor, estes planos precisaram ser freados. Agora, as administrações dos locais procuram retomar os antigos planos, impulsionados por sinais de melhores ventos na economia do país.

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Os três aeroportos da região são geridos por suas respectivas prefeituras. O Aeroporto Capitão João Busse, em Apucarana, é o que possui a maior pista entre os aeródromos da região: 1,4 mil metros de comprimento, por 30 metros de largura. Em média, recebe cerca de 60 pousos e decolagens por mês, tanto durante o dia quanto à noite. A maior parte da movimentação de aeronaves é composta por empresários da região e também por equipes de saúde, que precisam da rapidez do transporte aeroviário para transportar órgãos para transplante.

Superintendente de Trânsito, Transporte e Segurança do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), Carlos Mendes afirma que a administração municipal tem buscado recursos para investir no aeroporto. “A crise afetou fortemente a aviação. Se, antes desses problemas, o setor batia recordes de passageiros ano após ano, a crise fez com que algumas linhas em aeroportos como o de Londrina, por exemplo, fossem extinguidas”, afirma.

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Com isso, planos de crescimento precisaram ser revistos. O Arco Norte, projeto de desenvolvimento da região norte do Paraná, previa o desenvolvimento dos aeroportos da região, como a internacionalização da unidade londrinense e a possibilidade de voos comerciais em Apucarana. Estes projetos foram engavetados, ainda que temporariamente.

“É uma questão puramente comercial. Se houver demanda, o aeroporto de Apucarana pode receber recursos para ampliação e então receber voos comerciais. Temos uma pista muito boa e nossa localização geográfica é excelente. Há potencial, mas é preciso haver mercado para isto. Com a retomada do crescimento no país, esta possibilidade cresce”, destaca Mendes.

ARAPONGAS

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Em Arapongas, o aeroporto municipal passa por melhorias. A pista, de 1,2 mil metros por 23 metros, necessitou de um novo recape, que foi colocado ao longo da última semana. O fluxo de até 20 voos diários é gerado principalmente pela oficina de aviões instalada no local. Uma empresa de paraquedismo também ajuda a movimentar o aeroporto, que possui equipamentos para funcionar também durante a noite.Gerente do aeroporto, José Antônio Wielewicki destaca a viabilidade do aeródromo.

“O aeroporto de Arapongas tem uma vantagem, inclusive sobre os de Londrina e Maringá. Por estar a mais de 800 metros acima do nível do mar, dificilmente as condições climáticas exigem o fechamento da pista, diferentemente dos outros dois, que estão a cerca de 550 metros. Isso, aliado ao custo operacional menor para pousos e decolagens, poderia viabilizar a aviação comercial. No entanto, precisamos ainda de estabilidade econômica no país”, afirma ele.

Manoel Ribas elabora estudo

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O Aeroporto Municipal Águia Branca, em Manoel Ribas, é constituído por uma pista de 1,2 mil metros de extensão por 30 metros de largura. Construído na década de 1980 por Furnas Centrais Elétricas durante a construção da subestação no município, ele foi repassado pela empresa à prefeitura assim que as obras da unidade de energia foram concluídas.

De acordo com a prefeita Beth Camilo (PR), boa parte da estrutura carece de melhorias. “Temos apenas o hangar com uma estrutura boa, mas o restante precisa de reformas. Em 2002, a Secretaria de Transporte do Estado realizou uma reforma geral, inclusive instalando a iluminação noturna, mas como depois não houve os cuidados adequados, hoje estamos sem a iluminação”, relata.

Embora, a estrutura seja carente, o aeroporto recebe em média dois voos por semana. “Na verdade, o aeroporto é usado para tudo: por alguns empresários da região que tem aviões pequenos para lazer, grandes produtores rurais que tem fazendas na região, transporte aeromédico e também para receber autoridades políticas”, disse. 

Beth relata ainda que existe um estudo para a regionalização do aeroporto. “Cogita-se fazer aqui um porto seco e também linhas para o transporte de passageiros, mas isso a nível regional, já que a região tem um grande potencial, principalmente na agricultura. Um estudo está sendo feito para que, no futuro, isto seja disponibilizado. A ideia é compor um consórcio intermunicipal, que terá mais força nas reivindicações junto ao governo”, diz a prefeita.

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