Com o uso de luminol, substância que permite a identificação de sangue em pontos invisíveis a olho, peritos da seção técnica do Instituto de Criminalística de Londrina, identificaram nesta quinta-feira (1º), manchas de sangue nas paredes da casa dos suspeitos do crime que tiraram a vida do adolescente Udson Evandro Leal Magri, morador de Jardim Alegre,
Quando chegaram a casa, que fica na Av. Brasil, 104, em Jardim Alegre, os peritos perceberam que as manchas de sangue foram limpas e os móveis retirados antes da chegada da polícia. Segundo a perita Odete Marquini, os móveis poderiam servir de anteparo para os respingos de sangue, e a limpeza do assoalho também foi muito bem feita. “Mas mesmo assim, encontramos vestígios na parede de um quarto, no corredor e na porta da sala. Na porta foi onde encontramos maior quantidade onde possivelmente o crime ocorreu”.
Os suspeitos de participar no crime, Maurício de Oliveira, 34 anos, e Eudner Dutra Santos, 19 anos, conhecido como Dinei foram presos em Mandaguari na última segunda-feira, e se encontram detidos na 54ª Delegacia Regional de Polícia.
Conforme o delegado Gustavo Dante é mais uma etapa da investigação que corrobora o envolvimento dos suspeitos no crime. “Confirmou a nossa suspeita que o Hudson tinha sido morto na casa. Isso vai ajudar muito nas investigações, até porque a versão apresentada pelos dois é totalmente incompatível com a forma como a vítima foi morta. Trata-se de uma prova técnica que possivelmente vai auxiliar muito o judiciário no momento do júri”, enfatiza Dante.
Entenda o caso
O adolescente de 15 anos, Udson Evandro Leal Magri, que residia em Jardim Alegre foi visto com vida pela última vez na terça-feira (23) na Av. Tancredo Neves, nas proximidades do Mercado Bom Preço.
O cadáver do adolescente só foi encontrado no último sábado com os pés e mãos amarradas com arame, no Rio Ivaí, aproximadamente 15 quilômetros da ponte do Porto Ubá, em Lidianópolis.
Segundo o delegado Gustavo Dante, após a captura dos principais suspeitos na última segunda-feira, durante o interrogatório ambos confessaram o crime parcialmente. “O Mauricio alegou que não participou, mas tinha ciência que o companheiro matou a vítima. Já o Dinei deu uma versão fantasiosa, alegando que havia empurrado a vítima acidentalmente dentro do rio”, completa Dante.
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