No domingo (29), três socorristas do Corpo de Bombeiros de Ivaiporã se preparavam para sair do plantão, por volta das 7h30 quando foram surpreendidos com a chegada de uma parturiente em trabalho de parto. A mãe Camila da Silva Marcondes chegou a guarnição já com a bolsa rompida, e a menina Emili Marcondes de Inácio nasceu sob os cuidados dos socorristas dentro da viatura de resgate no pátio da guarnição. Anteontem, após alta
do hospital cabo Júlio Cezar Bento, e os soldados Osmar Benedito de Oliveira e Claudinei Cavalcanti Rodrigues Junior realizaram uma visita a criança na Vila Nova Porã.
Camila se mostrava bastante emocionada com o reencontro e relatou que será eternamente grata aos militares por ter sido bem atendida no dia em que mais precisou da ajuda do Corpo de Bombeiros. “Agradeço e muito, me acalmaram, acudiram ela com muito carinho. Trataram a gente muito
bem, enrolaram a Emili com cobertinha nos levaram ao hospital. Foram humanos e profissionais”, agradece.
A mãe relata que havia passado o final de semana em um sitio na localidade de Severiano, no distrito do Jacutinga. “Por volta das 4 horas comecei a sentir dor, como já tinha tido cólica antes achei que era mais uma. Lá pelas seis começou a realmente doer, meu marido (Alessandro) pegou a camionete e estávamos indo para o hospital, quando a bolsa rompeu. Foi o tempo de chegar nos Bombeiros, o Alessandro abrir a porta da camionete para pedir ajuda. Mas a Emili não esperou e começou a nascer ali mesmo”, relata
Camila.
Cabo Bento relata que este foi o terceiro parto que auxiliou, no entanto, a emoção foi a mesma que da primeira vez. “A princípio pensamos levaríamos a mãe para o hospital. Mas a criança já estava coroando, vimos que não daria tempo e fizemos o parto ali mesmo na viatura. Depois do parto, foi um alívio ver que mãe e bebê estava bem”.
Segundo o soldado Osmar que também já havia participado de outros três partos, diz que dessa vez foi diferente. “Pegou a gente de surpresa. Quando saímos do quartel já sabendo para onde vamos e qual o tipo de ocorrência, a cabeça já faz toda aquela programação de como será feito o procedimento. Nesse caso, a gente estava ali e de repente a situação aparece, não havia tempo para pensar, tínhamos que agir”.
Para o soldado Junior que participou do primeiro parto diz que estava acostumado a operações onde geralmente as situações são de riscos de vida. “Apesar de estar preparado para situações como essa deu um friozinho na barriga. Posso garantir é muito emocionante participar da chegada de mais uma vida”
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