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Centro da Juventude ajuda a mudar a realidade de jovens em Ivaiporã

Implantado há dois anos Em Ivaiporã, o Centro da Juventude (CEJU) vêm criando oportunidades para cerca de 200 jovens e adolescentes. Nesse espaço, eles têm contato com atividades educativas e de cidadania, além de incentivo à prática esportiva. Se de um l

Da Redação

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Programas integram jovens com comunidade. Foto: Ivan Maldonado
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Programas integram jovens com comunidade. Foto: Ivan Maldonado
Escrito por Da Redação
Publicado em 19.12.2016, 08:50:00 Editado em 19.12.2016, 11:18:19
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Implantado há dois anos Em Ivaiporã, o Centro da Juventude (CEJU) vêm criando oportunidades para cerca de 200 jovens e adolescentes. Nesse espaço, eles têm contato com atividades educativas e de cidadania, além de incentivo à prática esportiva. Se de um lado as ações previnem o ingresso dos jovens à criminalidade, de outro o centro também assumiu o encaminhamento de adolescentes com problemas de drogas para centros de recuperação.

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O centro atende adolescentes e jovens com idades entre 12 a 18 anos e oferta ações que favoreçam a sua formação pessoal. O espaço conta com salas multiuso, quadra poliesportiva, pista de skate, teatro de arena, sala multimídia, biblioteca, ateliê de artes (dança, música, leitura, literatura, poesia entre outros), piscina semiolímpica, campo de futebol e quadra de vôlei de areia. De acordo com a secretária municipal de Assistência Social, Gertrudes Bernardy, o objetivo do centro é promover os direitos elementares dos jovens e adolescentes, incentivando e fomentando a elevação do nível de consciência e a qualidade de vida da comunidade. 

“Trabalhamos para dar uma melhor qualidade de vida para eles no propósito de conquistarem um futuro melhor", enfatiza Gertrudes. Ainda segundo Gertrudes, o centro é também porta de entrada para adolescentes e jovens envolvidos em drogas se recuperarem. 

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“Aqui dentro, eles são atendidos por psicólogos e assistentes sociais. Se eles aceitam, encaminhamos o adolescente a uma clínica onde ele possa se tratar. Durante o tempo que fica em tratamento, a família também é preparada para o retorno e, quando eles retornam, procuramos também encaminhá-los ao mercado de trabalho. Nesses últimos dois anos pelo menos 20 foram encaminhados a centros de recuperação ”, enfatiza Gertrudes. Julio (o nome é fictício), 17 anos é um desses adolescentes que se recuperou e hoje faz estágio como cozinheiro no CEJU. Ele ficou internado 10 meses em uma clínica na cidade de Campo Mourão e retornou há três meses. Hoje ele é o responsável pela cozinha do Centro da Juventude.

“Usava crack e maconha desde os 12 anos. No ano passado, quando cheguei aqui pela primeira vez, senti que precisava me recuperar e quando me ofereceram ajuda, decidi que era hora de mudar”, comenta. O professor de educação física João Torres Nunes Pereira destaca o sistema de trabalho desenvolvido no CEJU. “Aqui trabalhamos o lado hierárquico faz com que eles aprendam a respeitar e trabalharem em equipe. Desde que o trabalho foi iniciado, percebemos um diferença gigante nas suas atitudes. Hoje é bem mais fácil trabalhar com eles”, relata Pereira.

Programas integram jovens com comunidade
O CEJU oferece ainda para os adolescentes, o programa Agente de Cidadania, onde os alunos desenvolvem projetos e os executam em comunidades carentes, nas escolas municipais, e unidades de saúde, dentre outros. Sempre com a missão de ajudar a população e ao mesmo tempo adquirir experiências profissionais. Como incentivo, eles recebem bolsa-auxílio e cursos de qualificação profissional.Fernanda Alves Pires e Gabriela Neri, ambas com 17 anos são alunas do ensino médio do Colégio Barão do Cerro Azul. No contraturno elas participam das atividades esportivas e culturais do CEJU, e ainda desenvolvem o projeto “Jovens Informantes”, que consiste em levar para as comunidades carentes informações, como higiene, gravides na adolescência, cidadania e política, dentre outros. “Cada mês abordamos um assunto diferente”, relata Fernanda. “Nesse mês estamos levando a mensagem que Natal não é apenas dinheiro, presentes e festa. O Natal é também família, é amor e respeito as pessoas”, comenta Gabriela.

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