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Queda na 3ª idade: atenção deve redobrar no inverno

Atividades comuns do cotidiano, como ir ao banheiro ou dar ração para o cachorro, se tornaram um desafio para a idosa Iracema Rosa da Silva, 78 anos. Assim como  para a apucaranense, na terceira idade, os acidentes domésticos são mais frequentes e tendem

Da Redação

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Iracema Rosa da Silva tirou os tapetes de casa para evitar quedas | Foto: Delair Garcia
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Iracema Rosa da Silva tirou os tapetes de casa para evitar quedas | Foto: Delair Garcia
Escrito por Da Redação
Publicado em 17.05.2016, 11:19:00 Editado em 27.04.2020, 19:50:28
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Atividades comuns do cotidiano, como ir ao banheiro ou dar ração para o cachorro, se tornaram um desafio para a idosa Iracema Rosa da Silva, 78 anos. Assim como  para a apucaranense, na terceira idade, os acidentes domésticos são mais frequentes e tendem a ter consequências sérias. Segundo o Ministério da Saúde, dentre os idosos com mais de 80 anos, 40% caem a cada ano. Apesar de nunca ter fraturado nenhum osso, a idosa perdeu as contas dos tombos que levou nos últimos anos. “Anteontem mesmo eu fui dar comida para meu cachorro, caí e machuquei o ombro e a cabeça”, conta.

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Atualmente, a idosa encontra-se acamada, não só por conta das quedas, mas também por sofrer por problemas no coração e nos pulmões. Além disso, por conta dos remédios, a pele da idosa se tornou muito fina e qualquer pancada é motivo de preocupação. “Esses dias bati a perna no carro do meu filho e começou a sangrar. Tenho que tomar cuidado”, explica.

Para diminuir e evitar as quedas, o filho da idosa, Paulo Cezar Felisbino da Silva, 57 anos, tirou todos os tapetes da casa e comprou um chinelo fechado e emborrachado para ela. “A gente faz o possível para que ela fique quietinha, mas ela sempre foi ativa, trabalhou como boia-fria, por isso, é difícil”, lamenta. O socorrista Carlos Pereira, que trabalha no Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergência (Siate) do 4º Subgrupamento de Bombeiros Independente (SGBI) de Apucarana comenta que, com o avanço da idade, as pessoas vão perdendo a visão e a audição, os reflexos ficam mais lentos, a postura corporal geralmente se altera e o equilíbrio acaba também sendo prejudicado. 

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Além disso, ele explica que no inverno, as ocorrências de quedas aumentam por causa do frio. “No inverno, os sintomas comuns no idoso são fraqueza, fadiga, o que facilita a queda”, ressalta. Pereira diz que as partes do corpo que são mais afetadas com as quedas são fêmur, braços e punhos. 

PREVENÇÃO 
Para evitar as quedas, segundo o socorrista, é importante tomar cuidado com os tapetes entre as portas, usar tapetes emborrachados antiderrapantes, sapatos fechados ao invés de chinelos, manter a casa iluminada, instalar barras de apoio laterais e aumentar a altura do assento sanitário. “Todo cuidado é pouco. É preciso estar atento, pois uma queda na terceira idade pode ser fatal”, alerta.

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