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Acidentes de trânsito matam mais de 100 pessoas em Apucarana

Com mais de 73 mil veículos circulando pelas vias urbanas de Apucarana, segundo os dados do Departamento Estadual de Trânsito, é maior o risco de acidentes envolvendo carros, motos, bicicletas e outros meios de transporte. E as consequências são traduz

Da Redação

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De janeiro de 2013 a dezembro de 2015, 112 pessoas perderam a vida em Apucarana vítimas destas ocorrências - Foto: TNONLINE
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De janeiro de 2013 a dezembro de 2015, 112 pessoas perderam a vida em Apucarana vítimas destas ocorrências - Foto: TNONLINE
Escrito por Da Redação
Publicado em 12.04.2016, 20:23:00 Editado em 27.04.2020, 19:51:26
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Com mais de 73 mil veículos circulando pelas vias urbanas de Apucarana, segundo os dados do Departamento Estadual de Trânsito, é maior o risco de acidentes envolvendo carros, motos, bicicletas e outros meios de transporte. E as consequências são traduzidas em números: de janeiro de 2013 a dezembro de 2015, 112 pessoas perderam a vida, vítimas destas ocorrências, de acordo com o relatório SIM-Tabnet, do Ministério da Saúde, a partir dos atendimentos prestados pelo Samu-Apucarana e Corpo de Bombeiros.

O diretor presidente da Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana, Roberto Kaneta, detalhou os números do relatório. “No período apresentado, o Corpo de Bombeiros atendeu a 2.169 pessoas feridas, enquanto o Samu, em 1.632 acidentes registrados, apresentou 63 vítimas fatais, ou seja, no local da ocorrência, enquanto outras 49 não resistiram aos ferimentos e morreram em hospitais. Um resultado alarmante”, manifesta Kaneta. Segundo ele, é fundamental ações para reduzir o número de acidentes e, para tanto, irá apresentar uma proposta de atuação multissetorial de conscientização a condutores. “Somente lamentar as mortes não é suficiente, é preciso agir”, completa o diretor presidente da AMS.

FERIDOS
Dependendo da complexidade do caso, o paciente permanece no mínimo 12 dias internado na unidade hospitalar, mas há casos que permanece meses até o recebimento da alta médica. A partir da alta, ressalta Roberto Kaneta, o paciente precisa passar por fisioterapia e tratamentos complementares até o completo restabelecimento. “Sobre os custos de recuperação das vítimas de acidentes, não é possível informar, pois depende da complexidade de cada caso e do tempo de internação, além das ações complementares necessárias,além da medicação”, diz Kaneta.

Entretanto, salienta ele, um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal, mostra que em 2014 “os cerca de 170 mil acidentes de trânsito ocorridos nas rodovias federais brasileiras geraram um custo para a sociedade de R$ 12,3 bilhões, sendo que 64,7% desses custos estavam associados às vítimas dos acidentes, como cuidados com a saúde e perda de produção devido às lesões ou morte, e 34,7% estavam associados aos veículos, como danos materiais e perda de cargas, além dos procedimentos de remoção dos veículos acidentados”. Em números, complementa o diretor presidente da AMS, o atendimento às vítimas corresponde a R$ 7,9 bilhões, incluindo remoção, atendimento, despesas hospitalares, tratamento de lesões e perda de produção.

MUNDO
A Organização Mundial de Saúde estima que, anualmente, 1,3 milhão de pessoas morrem no trânsito (algo como duas pessoas a cada minuto). Estas cifras, por si impressionantes são, contudo apenas a “ponta do iceberg” dos danos gerais representados pelos acidentes de trânsito, pois o número de feridos pode estar entre 20 e 50 milhões de indivíduos.

Os custos dos acidentes de trânsito já foram estimados em 2% dos PIB dos países, ou ainda, em um custo global US$ 518 bilhões/ano. No setor saúde o impacto é significativo, particularmente nos países de baixa e média renda, onde o trânsito responde pela sobrecarga de prontos-socorros, dos setores de radiologia, fisioterapia e reabilitação. Em países em desenvolvimento, as lesões no trânsito podem representar metade da ocupação dos centros cirúrgicos e entre 30%-86% das hospitalizações (com uma média 20 dias de internação) . Há, contudo, contudo, conseqüências menos tangenciáveis ou de mais complexas contabilidade, como a desestruturação de núcleos familiares coma perda de arrimos e seqüelas de longo prazo.

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