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Preço do peixe varia mais de 200% em Apucarana

O preço do quilo do peixe em Apucarana pode variar até 200%. De acordo com pesquisa realizada pela Tribuna na tarde de ontem em nove estabelecimentos, entre mercados e peixarias, o salmão é o pescado com maior variação, ficando em primeiro lugar quando ve

Da Redação

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Na reta final, Quaresma impulsiona vendas | Foto: Sérgio Rodrigo
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Na reta final, Quaresma impulsiona vendas | Foto: Sérgio Rodrigo
Escrito por Da Redação
Publicado em 22.03.2016, 07:19:00 Editado em 27.04.2020, 19:51:59
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O preço do quilo do peixe em Apucarana pode variar até 200%. De acordo com pesquisa realizada pela Tribuna na tarde de ontem em nove estabelecimentos, entre mercados e peixarias, o salmão é o pescado com maior variação, ficando em primeiro lugar quando vendido em filé, e em terceiro como peça inteira. Na segunda posição aparece um dos peixes mais consumidos: a tilápia. Entre os tipos de bacalhau, o Porto vendido em postas é o que sofre a maior variação.

De acordo com a pesquisa, que optou pelos menores preços de cada pescado encontrados nos estabelecimentos pesquisados, o quilo do filé de salmão pode ser encontrado na cidade custando entre R$ 25,90 e R$ 78,90. Com isso, a variação chega a 201,8%. Já a peça inteira custa entre R$ 20 e R$ 39,90, variando 99%. O filé de tilápia, vendido de R$ 14,98 a R$ 37,25, tem variação de 148,7%.

Entre os tipos de bacalhau, o bacalhau do Porto é o que registrou maior variação. O valor do quilo de postas pode ser encontrado nos estabelecimentos de Apucarana entre R$ 49,98 e R$ 85. Com isso, a diferença dos preços chega a até 70%. A peça inteira do mesmo tipo de peixe, considerado o verdadeiro bacalhau, custa de R$ 49,98 a R$ 69,90, oscilação de quase 40%.

QUARESMA - Na reta final do período da Quaresma, quando as vendas de pescados registram seus maiores números, a procura tem sido grande. A dona de casa Cleusa Aparecida Arreverso faz parte da parcela de consumidores que acaba, por tradição, aumentando o consumo de peixe nessa época do ano. “Minha família come apenas peixe às quartas e sextas, é uma tradição nossa. Procuramos comer também ao longo do ano, porque faz bem para a saúde, mas o preço às vezes impede”, conta. Para o agricultor José Pascoal Genovez, os preços não têm subido tanto ao longo dos últimos meses. “

Os preços têm ficado constantes. Costumo comer peixe com uma frequência regular ao longo de todo o ano. É uma carne muito boa”, destaca ele. Outros pontos devem ser considerados além do preço É preciso destacar que, entre os peixes, o preço é apenas uma das variáveis que devem ser observadas na hora da compra. Outra questão importante é se o peixe está congelado ou é vendido fresco. Isso porque, quando congelado, o peixe pode perder parte de suas características, como sabor ou textura. O tamanho dos pedaços também importa. Quanto maiores, mais suculentos e, por isso, mais caros. Outro ponto importante é a própria qualidade do peixe. Evite produtos com manchas, furos e cortes em sua superfície. As escamas têm que estar firmes, resistentes e brilhantes. O odor e a cor devem estar de acordo com a espécie escolhida. Já o pescado congelado deve estar rígido e não apresentar líquido dentro da embalagem, o que indica descongelamento e má armazenagem. A aparência deve ser a mesma do peixe fresco.

BACALHAU - Com relação ao bacalhau, é preciso mais cuidados. O Cod Gadus Morhua, ou bacalhau do Porto, é conhecido como o verdadeiro bacalhau, vindo das águas da Noruega, no Atlântico Norte. O que influencia na alteração do preço cobrado é o tamanho do peixe. Existem as caixas com oito a dez peixes, e outras com até 15 peixes. Quanto maiores, mais valorizados eles são, por ter mais carne. Outros peixes bastante comuns vendidos como bacalhau são os tipos saithe, zarbo e ling.

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