Prefeitos e lideranças das empresas da região central do estado e do Vale do Ivaí estiveram reunidos na sexta-feira, em Manoel Ribas, para discutir a regionalização do Aeroporto Municipal Águia Branca. A proposta tem por finalidade agilizar as exportações locais com a modernização do aeroporto e a instalação de um porto seco no local.
Durante o encontro, também foram discutidas melhorias da rodovia PR-466 entre Guarapuava e Mauá da Serra. O aeroporto é constituído de pista de 1,3 quilômetros de extensão por 30 metros de largura. Embora atualmente desativado, o aeroporto tem sistema de radiocomunicação de controle de voo, estrutura de balizamento noturno de pista, comunicação de aproximação de visibilidade reduzida e hangar para abrigo de aviões pequenos.
A prefeita de Manoel Ribas, Bete Camilo (PR), relatou que o aeroporto foi construído há mais de 30 anos e não vem sendo usado como deveria. “Nossa região é rica em produção e carente em rodovias e transporte. Nós temos a estrutura para que a logística de toda a região possa melhorar, mas para isso é importante estarmos unidos e buscar investimentos para viabilizarmos e fazer aqui um porto seco e também estruturarmos linhas para o transporte de passageiros”, comenta Bete.
O aeroporto foi construído por Furnas na década de 1980 e depois repassado para o município de Manoel Ribas.Luiz Carlos Gil (PSDB), prefeito de Ivaiporã, lembrou que o aeroporto enquadra-se nos critérios para receber verbas do programa federal para adequação e melhoria de aeroportos locais e regionais. “A Amuvi está de acordo e luta para isso. Cabe a nós fazermos um estudo e levantarmos as necessidades e levar nossas reivindicações para nossos representantes em Brasília”, destaca Carlos Gil.
Miguel Roberto do Amaral, presidente do Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Ivaiporã (Codesi) e vice-presidente da Coordenadoria das Associações Comerciais do Norte e Noroeste do Paraná (Cacinor desatcou que o aeroporto vai atender mais de 40 municípios ligados a Amuvi e Amocentro. “A ideia agora é contratarmos uma empresa que faça um projeto técnico econômico”, comenta. O estudo prevê perspectiva de desenvolvimento região, modelos de exploração, atividades de curto, médio e longo prazo, infraestrutura para início de operação, plano diretor em fase de expansão e plano de financiamento.A criação de um consórcio para gerir o empreendimento também foi discutida.
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