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De coração novo, menina Ana Lívia está em casa 

Depois de passar por um transplante de coração, a menina Ana Lívia, de 6 anos, está em casa com a família no município de Lidianópolis. A cirurgia foi realizada no mês de junho, mas a criança permaneceu internada durante sete meses no Hospital Infantil Sa

Da Redação

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Ana Lívia com os pais Cristiano e Natania Santana| Foto: Ivan Maldonado
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Ana Lívia com os pais Cristiano e Natania Santana| Foto: Ivan Maldonado
Escrito por Da Redação
Publicado em 16.09.2015, 08:16:00 Editado em 27.04.2020, 19:56:35
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Depois de passar por um transplante de coração, a menina Ana Lívia, de 6 anos, está em casa com a família no município de Lidianópolis. A cirurgia foi realizada no mês de junho, mas a criança permaneceu internada durante sete meses no Hospital Infantil Sagrada Família, em Londrina. Foi quando a família obteve o diagnóstico da doença: insuficiência cardíaca grave. Na reta final do tratamento, Ana Lívia ficou por 100 dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) pediátrica. 

Agora, tudo o que a menina mais deseja é retomar, o mais rápido possível, a vida normal. “Quero voltar para a escola e poder brincar com os meus amigos”, diz Ana Lívia. A mãe Natania Renata de Souza Santana afirma que o retorno da filha para a casa foi um misto de sentimentos. “Muita alegria, alívio e emoção. Afinal, ela ficou sete meses fechada dentro do hospital. Foi uma batalha difícil, mas aos poucos ela vai retornando e poderá ter uma vida normal, apesar da rotina que será um pouco diferente”. 

Ana Lívia precisará fazer uso de medicamentos pelo resto da vida, entre eles os imunossupressores, contra a rejeição do organismo ao novo órgão. “Agora, no início, ela terá que voltar ao hospital todas as sextas-feiras para ser acompanhada pelo médico. Com o tempo, ele vai aumentar os períodos de retorno”. Por enquanto, a menina não poderá retornar a sala de aula nem receber visitas. “Por causa da imunidade dela, que ainda está baixa. O médico disse que, nos primeiros meses, ela vai poder sair, mas sempre com máscara e sem muito contato físico com as pessoas”, relata Natania. 

O pai Cristiano Augusto de Castro Santana lembrou das dificuldades dos últimos meses. “Foram meses difíceis e de muito sofrimento para todos. Não tínhamos muita escolha a não ser encarar a situação de frente. Mas, graças a Deus, o tratamento foi bem feito pelos médicos e as coisas estão dando certo. Ela está se recuperando muito bem”, afirma.  O casal também fez questão de agradecer a família que doou o coração. “Se não fosse isso, ela não estaria aqui”, assinala Cristiano. 

TRANSPLANTE - Diagnosticada com insuficiência cardíaca grave, Ana Lívia recebeu o coração de um adolescente vítima de atropelamento em Santa Catarina, em 1º de junho. Ela estava na fila de espera há mais de 3 meses, período que permaneceu internada na UTI do Hospital Infantil, por conta da gravidade da doença. 

O transplante de Ana Lívia foi o primeiro no Hospital Infantil, unidade da Irmandade da Santa Casa de Londrina.  Na época, os médicos relataram que a recuperação de Ana Lívia havia sido melhor que o esperado. Em menos de 12 horas da operação, ela acordou, chamou pela mãe e pediu suco de maçã.

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Ana Lívia com os pais Cristiano e Natania Santana| Foto: Ivan Maldonado

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Eventos marcam campanha nacional de doação de órgãos

O Hospital da Providência de Apucarana realizou nesta semana um evento para marcar a abertura da Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos e Tecidos, conhecida como Setembro Verde e que culmina no dia 27 deste mês, Dia Nacional da Doação de Órgãos. O objetivo do evento é chamar a atenção da população para a importância de se discutir e desmistificar a doação de órgãos, além de capacitar o corpo técnico para que o maior número de vidas possa ser salvo através dos transplantes.

O médico e coordenador da Comissão Intersetorial de Doação de Órgãos e Tecidos (Cidot) do Hospital da Providência, Mateus Dias de Moura, explica que a doação de órgãos precisa ser mais discutida. “O maior impasse é a recusa dos familiares em realizar as doações, sobretudo por falta de informações sobre o procedimento. Nós incentivamos as pessoas a expressarem, em vida, o desejo da doação de órgãos, além de conversar sobre o tema. Só assim poderemos diminuir cada vez mais as filas de espera de transplantes”, ressalta.

Já ontem foi a vez da Irmandade da Santa Casa de Arapongas, que deu início à Semana Nacional de Doação de Órgãos. Oficinas foram realizadas a partir das 9 horas no Teatro Vianinha. Na parte da tarde foi realizada uma palestra sobre a importância da doação. No sábado (19) haverá uma passeata de conscientização com início na Santa Casa de Arapongas a partir das 8h40. (Renan Vallim)

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