Prefeitos, vereadores, presidentes de Conselhos Municipais de Segurança (Conseg’s), representantes do Ministério Público (MP) e autoridades policiais de 14 cidades que integram a regional da 6ª Companhia Independente de Polícia Militar (6ª CIPM) estiveram reunidos nesta sexta-feira, em Ivaiporã, em busca de soluções para combater a criminalidade que se intensificou na região desde o início do ano. Os prefeitos lembraram, em especial, dos recentes assaltos a bancos em Borrazópolis e Kaloré, sequestros relâmpagos em São João do Ivaí e explosões de caixas eletrônicos em diversas cidades da região.
Durante o encontro foi marcada para a próxima terça-feira uma reunião com todos os prefeitos da Amuvi (Associação dos Municípios do Vale do Ivaí), na Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária, em Curitiba.Adilson Lucchetti (PSB), o Didi , prefeito de Borrazópolis, relatou o recente assalto no município dele, quando bandidos usaram como reféns clientes e funcionários do Banco do Brasil. Ele também falou da insatisfação e o sentimento de insegurança gerado na região com a situação.
“Os assaltantes estavam muito bem preparados. A nossa polícia também tem que estar equipada e preparada para essas situações. Diante de bandidos armados com fuzis e armamento pesado, nossos policiais pouco podem fazer”, comentou.
A prefeita em exercício de São João do Ivaí, Carla Emerenciano (PPS), destacou os problemas da cidade, principalmente com relação aos sequestros relâmpagos. “Nossa cidade não é diferente do Vale, nós já tivemos diversos caixas eletrônicos estourados, mas o que também preocupa são os sequestros. Já tivemos várias famílias sequestradas, mas graças a Deus sem vítimas fatais. Isso choca uma cidade de pouco mais de 12 mil habitantes. A população está amedrontada”, relata Carla.
O prefeito de Ivaiporã, Luiz Carlos Gil, disse ter saído do encontro otimista. “Vamos mobilizados e fortes para Curitiba cobrando as condições de trabalho, mais armamento, mais policiais. Vamos pedir também a transferência de presos das nossas carceragens tanto aqui de Ivaiporã como de Apucarana, que estão superlotadas. Queremos soluções para que o Vale do Ivaí não vire terra de ninguém”, frisou Carlos Gil.
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