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Prefeitos pedem nova cadeia em Ivaiporã

No início da semana, durante reunião com o governador Beto Richa no Palácio Iguaçu, os prefeitos da Comarca de Ivaiporã reivindicaram uma pauta prioritária na área de segurança: uma nova carceragem para a 54ª Delegacia Regional de Polícia (DRP). Segundo o

Da Redação

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Prefeitos pedem nova cadeia em Ivaiporã (Foto: Ivan Maldonado)
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Prefeitos pedem nova cadeia em Ivaiporã (Foto: Ivan Maldonado)
Escrito por Da Redação
Publicado em 06.12.2013, 17:33:00 Editado em 27.04.2020, 20:21:20
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No início da semana, durante reunião com o governador Beto Richa no Palácio Iguaçu, os prefeitos da Comarca de Ivaiporã reivindicaram uma pauta prioritária na área de segurança: uma nova carceragem para a 54ª Delegacia Regional de Polícia (DRP). Segundo os prefeitos, a situação na Cadeia Pública é insustentável. Com capacidade para 40 detentos, a carceragem abriga hoje 80 pessoas, mas chegou a ter 170 internos. Além de Ivaiporã, a comarca abrange os municípios de Arapuã, Ariranha do Ivaí, Jardim Alegre e Lidianópolis.

No mês passado, uma fuga de 18 presos que foi seguida de rebelião levou medo e tensão aos moradores vizinhos da Cadeia. Os internos que não conseguiram fugir entraram na área administrativa, tomaram posse das armas e entraram em confronto com a polícia. Um agente de carceragem ficou ferido e outro foi mantido como refém por cerca 14 horas.

De acordo com o prefeito de Ivaiporã, Luiz Carlos Gil, o governador se mostrou atento à reivindicação e prometeu estudar o pedido. “Nós precisamos de uma cadeia com capacidade para 80 detentos longe da cidade”. Ele diz ainda que a atual estrutura da Cadeia não tem como suportar a superlotação. “Além de ser desumano com os presos é um local propício a focos de doenças devido ao ambiente insalubre”, assinala Gil. O prefeito também propôs doar um terreno para a construção da nova carceragem.

O promotor Cleverson Leonardo Tozatti, que também participou da reunião, lembra que em agosto de 2010, a Justiça da Comarca interditou a carceragem de Ivaiporã depois que presos rebelados destruíram a ala masculina. Na época, foi determinada a imediata transferência dos presos para estabelecimento penal adequado e proibido o recolhimento de novos detidos. Caso a decisão fosse descumprida a multa diária seria de R$ 5 mil. “Infelizmente, na época, o Estado do Paraná entrou com uma liminar junto ao Tribunal de Justiça e cassaram a liminar da comarca”.

POPULAÇÃO REFÉM
Após a última rebelião, os moradores vizinhos à delegacia formaram uma associação e exigem a transferência da delegacia. “Essa cadeia não oferece segurança nenhuma para nós. Precisamos que as autoridades tomem uma atitude urgente e construam uma nova cadeia em um local isolado”, diz Angélica Gonçalves da Silva. Ela conta que teve muito medo na última rebelião. “Foram muitos tiros e ficamos muito assustados”.

O vizinho Jayme Ayres lembra que a Cadeia Pública fica localizada próxima a três faculdades, cinco colégios e duas igrejas. “O fluxo de pessoas na região é muito grande e numa eventual fuga essas pessoas podem servir de reféns aos foragidos. Se a tragédia ainda não foi maior é porque Deus tem cuidado muito”, assinala Ayres.

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