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Ex-prefeito de Mandaguari é preso em operação do Gaeco

O dono da construtora Iguaçu do Brasil e ex-prefeito municipal de Mandaguari, Carlos Alberto Campos de Oliveira, foi preso ontem (1º) pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com sede em Londrina, durante a Operação Casa de Papel. O

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.04.2013, 11:31:00 Editado em 27.04.2020, 20:32:06
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O dono da construtora Iguaçu do Brasil e ex-prefeito municipal de Mandaguari, Carlos Alberto Campos de Oliveira, foi preso ontem (1º) pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com sede em Londrina, durante a Operação Casa de Papel. O empresário e outras quatro pessoas foram detidas após denúncia de um grupo de compradores de casas em condomínios fechados e também de vendedores de terrenos.

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O Gaeco, que atua em conjunto com a Promotoria de Defesa dos Direitos do Consumidor, ainda tenta localizar o gerente de vendas da Iguaçu Brasil, Hélio Picone Fernandes, condenado a 18 anos de prisão por estelionato e envolvimento em venda fraudulenta de cartas de créditos contempladas. Ele é de Londrina, porém não foi encontrado nesta segunda.

Caseiros do ex-prefeito e ex-presidente da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), Carlos Alberto Borges e Cristiana Crispim, ambos de 24 anos, teriam sido usados como "laranjas" e representam, legalmente, os papéis de proprietários da Iguaçu Brasil.

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Eles foram detidos em Mandaguari e alegam ter assinado papéis em troca de cursos de formação para auxiliar de escritório. Segundo informação do casal, Oliveira seria padrinho de batismo de Borges e por isso eles não teriam levantado suspeitas contra o patrão.

"A gente tinha uma certa confiança porque já fazia uns anos que ele (o ex-prefeito municipal de Mandaguari) conhecia a gente, ele conhece meu ex-marido desde criança. Não esperava. Não tenho nem carro pra andar e pago aluguel", disse a mulher, que ganhava R$ 750 pelo serviço de doméstica.

Já o jovem, que é afilhado do empresário, revelou que não havia condição de ler os documentos que assinava, já que funcionários da empresa apenas indicavam os espaços e as folhas para que colocassem o nome. "Ninguém desconfiava. Bateu um gelo por dentro. Nós não temos nada. A gente paga aluguel, não tem dinheiro, só recebe pelo o que trabalha", comentou.

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De acordo com o delegado Alan Flore, no nome do casal ainda consta uma outra empresa, que também deverá ser investigada. O dono de fato da empresa chegou a ser convocado anteriormente pela Promotoria de Defesa dos Direitos do Consumidor a falar sobre o caso, mas não compareceu.

Já os outros detidos na Operação Casa de Papel, Gustavo Jacometo e Emerson Arantes Barison, foram localizados em Maringá (100 km de Londrina). Os dois ocupavam cargos de diretoria da construtora.


Fonte/autoria: matéria da jornalista Juliana Leite, de odiario.com

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