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'Zero possibilidade de o Solidariedade apoiar Bolsonaro', diz Paulinho da Força

O presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, disse neste sábado (16) que não há qualquer possibilidade de ele e seu partido apoiarem a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. "Zero", afirmou o deputado federal, que deve se reunir com a presi

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.04.2022, 16:38:00 Editado em 16.04.2022, 16:44:46
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O presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, disse neste sábado (16) que não há qualquer possibilidade de ele e seu partido apoiarem a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. "Zero", afirmou o deputado federal, que deve se reunir com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, na próxima semana para rediscutir os termos da aliança em torno do nome do ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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O encontro é exigência de Paulinho, que quer saber qual papel caberá ao Solidariedade na futura aliança depois que ele foi vaiado em ato que reuniu militantes e sindicalistas com Lula na quinta-feira, em São Paulo. "Diante do ocorrido, queremos saber o que pensa o PT. O Solidariedade não quer ser o patinho feio dessa aliança, queremos discutir uma aliança ampla entre aqueles que estão descontentes com o governo Bolsonaro e não apenas entre partidos de esquerda, mas de centro. Ou seja, uma aliança muito maior do que pensa talvez uma parte do PT."

Depois da vaia, o Solidariedade cancelou a reunião da Executiva do partido, inicialmente marcada para o dia 3 do mês que vem. A data seria usada justamente para oficializar o apoio a Lula, antes do lançamento oficial da pré-candidatura petista, planejada para ocorrer no dia 7 de maio. "Foi só isso que mudou. O Solidariedade quer a aliança, mas não só com os partidos centro."

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A decisão de Paulinho de adiar o anúncio do apoio a Lula levou o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), a tentar atrair o Solidariedade. Em áudio revelado neste sábado pelo O Antagonista, o aliado de Bolsonaro afirma a Paulinho que ele será muito melhor tratado pelos apoiadores da reeleição.

"Vem pra cá. Aqui você vai ter só festa, alegria, e bons amigos cuidando de você. Nós estamos prontos para cuidar melhor de você, rapaz. Venha para o lado dos bons, das pessoas que gostam de você. Esse povo lá não presta não", diz Ciro Nogueira na mensagem a Paulinho, que responde dizendo que estava pensando na proposta. Ao Estadão, no entanto, o deputado disse que a fala se deu em tom de brincadeira.

"Ciro é meu amigo, companheiro, independentemente de partido e de posição que ele tenha no governo. Foi uma conversa de amigos. Ele me mandou na brincadeira e eu respondi na brincadeira. Não tem nenhuma possibilidade de a gente apoiar o Bolsonaro, isso não tem dúvida", afirmou Paulinho, que disse ter recebido uma ligação nesta manhã da presidente nacional do PT.

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"A Gleisi me ligou hoje para marcar uma reunião para discutirmos essa aliança ampla. Perguntou se eu estaria em São Paulo na segunda ou na terça para fazermos uma reunião e discutirmos dentro desses parâmetros de aliança, que envolva também partidos de centro. É isso que queremos."

Gleisi afirmou ao Estadão/Broadcast Político, na sexta-feira, que a vaia sofrida por Paulinho não teve nenhuma relação com o PT. "A vaia foi de um pequeno grupo e não tem nada a ver com o PT. A maioria da nossa militância entende como importante o apoio e presença do Solidariedade e dele Paulinho na coligação com Lula. Queremos que ele esteja conosco nessa caminhada", disse a dirigente partidária.

Paulinho e seu partido indicavam há algum tempo que apoiariam Lula na corrida pela Presidência. O dirigente chegou a convidar o Geraldo Alckmin (PSB) a se filiar à legenda para compor a chapa com o petista. Nesta semana, o ex-governador paulista teve seu nome aprovado como vice na chapa com Lula à corrida presidencial de 2022. O Solidariedade é um dos poucos partidos de centro dispostos a apoiar Lula já no primeiro turno da eleição.

Alguns petistas costumam lembrar que o presidente do Solidariedade votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016.

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